sexta-feira, 27 de abril de 2012

Reflexão para o fim de semana: cavalos-marinhos para aquários, amuletos e "remédios"

Não é só a poluição dos oceanos que está ameaçando as espécies de cavalos-marinhos. A captura do animal para confinamento em aquários, uso em amuletos ou como remédios da medicina oriental está ganhando dimensão.

“São muitas as razões pelas quais os cavalos-marinhos são capturados: para serem colocados em aquários ou mesmo para, após um processo de secagem, se tornar pingentes ou amuletos. Os principais interessados nos cavalos-marinhos são os países asiáticos, que os exploram na medicina chinesa.

Cavalo-marinho confinado em aquário
Foto: La Stampa

Além disso, o mercado oriental não é novo neste tipo de negócio. “Os cavalos-marinhos são ralados, transformados em pó e usados em sopas. São utilizados na medicina popular exatamente da mesma forma como acontece com os tigres e tartarugas. O controle nessa região é uma utopia. Entre as intenções e a realidade existe um oceano e, infelizmente, o discurso vale também para espécies como os rinocerontes do Vietnã, os tigres da China, as tartarugas, mas também as algas. Resumindo, estamos assistindo a um enorme consumo da vida selvagem”, disse Rocco (Massimiliano Rocco, responsável pelo departamento de tráfico da WWF).” – texto da matéria “Cavalos-marinhos são explorados para o comércio”, publicado em 25 de abril de 2012 pela Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA)

Para quem acha que esse problema está distante, basta lembrar o que é feito com as estrelas-do-mar, capturadas para aquários ou secas para uso em decoração de lojas e residências.

Estrelas-do-mar usadas em artesanato
Foto: Apoena Mederios

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