quinta-feira, 14 de junho de 2012

Tráfico de animais não é só com bicho vivo

Quando se fala em tráfico de animais, normalmente remetemos ao comércio criminoso de bichos vivos. São passarinhos, papagaios, macacos, peixes ornamentais e tantos outros. Mas esse crime também inclui o comércio de partes de animais, como penas, ossos, garras, dentes, peles etc.

“Na tarde desta quarta-feira (6), a Polícia Militar de Uberlândia informou que a caixa com ossos interceptada pelos pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), na segunda-feira (4), continha ossos de javali. O material foi identificado durante a realização de raio-x, feito nos pacotes transportados pela empresa.

Imagem dos ossos de javali apreendidos
Imagem: Reprodução TV Paranaíba

A PM foi até o endereço identificado no destinatário do pacote. O homem que receberia a encomenda disse que usaria o material para a confecção de artesanatos.”
– texto da matéria “Ossos recebidos em caixa nos Correios são de javali, diz PM”, publicada em 6 de junho de 2012 pelo portal G1

Essas partes de animais são usadas, em muitos lugares, como parte de remédios caseiros. É assim com os chifres de rinocerontes, que são usados no Vietnã como medicamentos para vários males (tudo sem a menor comprovação científica).

Em outras regiões, peles e penas passa a integrar peças do vestuário. E há os casos, como o dos ossos de javali, em que essas partes são usadas como matéria-prima de ornamentos, bijuterias etc. Quem já não foi em uma loja de artesanato no litoral e encontrou partes de coral, estrelas-do-mar e outros tantos enfeites feitos com partes de animais?

Estrelas-do-mar usadas em artesanato
Foto: Apoena Mederios

Pois é, o tráfico de animais é bem mais amplo e está próximo da nossa realidade do que muitos de nós imaginamos. E você pode conribuir para que isso acabe: basta não comprar esses produtos.

- Leia a matéria do portal G1

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