sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Reflexão para o fim de semana: as cinco espécies do Brasil no ranking da vergonha

“Cinco espécies brasileiras de animais estão entre as cem mais ameaçadas de extinção no planeta, de acordo com uma lista publicada nesta terça-feira pela Sociedade Zoológica de Londres.

As espécies brasileiras citadas no livro "Valiosos ou Sem Valor" (numa tradução livre), lançado no Congresso Mundial da Natureza, na Coreia do Sul, incluem um macaco da Floresta Atlântica, um pássaro da Chapada do Araripe, no Ceará, um roedor e duas borboletas.”
– texto da matéria “Cinco espécies do país estão entre 100 mais ameaçadas do planeta, diz estudo”, publicada em 11 de setembro de 2012 pelo jornal o Estado de S. Paulo

As espécies citadas no livro Priceless or Worthless? (título orginal) são as seguintes:

- o muriqui-do-norte, maior macaco das Américas, só encontrado na Mata Atlântica, no Sudeste. A população é calculada em menos de mil macacos;

Muriqui-do-norte
Foto: Reprodução revista Veja

- o soldadinho-do-araripe, uma ave de cerca de 14 centímetros que vive apenas na Chapada do Araripe, no Ceará. A população é calculada em 779 indivíduos;

Soldadinho-do-araripe
Foto: Alberto Campos

- a Cavia intermedia, uma espécie de preá que existe apenas nas Ilhas Moleques do Sul, em Santa Catarina, com população de apenas 40 a 60 indivíduos;

Preá Cavia intermedia
Foto: Luciano Candisani

- a borboleta Actinote zikani, que vive na Serra do Mar, perto de São Paulo;

Borboleta Actinote zikani
Foto: Reprodução Butterflies of America

- e a borboleta Parides burchellanus, com uma população de menos de 100 indivíduos no Cerrado.

Borboleta Parides burchellanus
Foto: Reprodução revista Veja

Em todos os casos, o desmatamento (perda de hábitat), seja pela expansão agrícola, exploração de madeira ou urbanização, está entre as causas da redução populacional que levou ao risco de extinção.

Dá para imaginar a quantidade de outras espécies que, mesmo sem conhecer ou sequer saber sua importância para os ecossistemas, já perdemos?

- Leia a matéria completa de O Estado de S. Paulo

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