quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Nas estradas, as sementes da morte

“Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) constatam uma situação perigosa nas rodovias: o atropelamento de animais. Ainda segundo dados da PRF, os animais na pista representam a segunda maior causa de acidentes nas rodovias do Brasil, sendo que o aumento de ocorrências com feridos foi de 102% em 2013.

Tamanduá-bandeira morto em rodovia mineira
Foto: Jornal de Uberaba

Conforme a PRF, o aumento do tráfego de veículos nas estradas, a abertura de estradas em reservas ambientais e o avanço na agropecuária contribuíram para o crescimento do número de casos de animais machucados. “As espécies com o maior número de mortes são: o tatupeba, tamanduá-bandeira, tamanduá mirim, lobo-guará e o cachorro-do-mato. Na MG-427, que liga Uberaba à Nova Ponte, as aves e mamíferos correspondem a 45% dos atropelamentos. Já na BR-050, que liga Uberaba à Uberlândia, os mamíferos somam mais de 70% dos casos de atropelamento. Um ponto importante na região é a questão do transporte de grãos. Acaba vazando grande quantidade de sementes dos caminhões, que atraem aves e mamíferos”, revelou.”
– texto da matéria “Grãos nas rodovias atraem animais, que acabam sendo atropelados”, publicada em 15 de janeiro de 2014 pelo Jornal de Uberaba

De todas as informações acima, vale destacar a consequência das sementes na pista. Soja, milho e outros grãos atraem animais, que se arriscam no asfalto pelo alimento. É lógico que os produtores dessas sementes não querem perder o produto para a estrada, afinal pode ser um prejuízo. Mas será que todas as medidas para evitar esse problema estão sendo tomadas?

As cargas de sementes estão bem acondicionadas nos caminhões? Será que as concessionárias ou o setor do poder público que administram as rodovias realizam algum tipo de monitoramento para, em caso de necessidade, limpar os asfalto?

Há quem ache essa ideia absurda. Mas será que o normal é um grande número de animais morrerem ou ficarem seriamente machucados por causa dos atropelamentos?

Ações que reduzam o problema têm de ser pensadas e aplicadas imediatamente.

A fauna silvestre agradece.

- Leia a matéria completa do Jornal de Uberaba

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