segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Tráfico em feiras: um mal sem fim

O comércio ilegal de animais silvestres em feiras é uma das principais faces do tráfico de fauna brasileiro. Em especial no Nordeste. Há quem diga que esse mercado negro ocorre nas feiras de todos os município da região.

Em Alagoas não é diferente.

“Mais de 60 pássaros silvestres foram apreendidos por militares do Batalhão de Polícia Ambiental de Alagoas (BPA) em feiras livres dos municípios de Maribondo, Rio Largo e no bairro da Levada, em Maceió, na manhã deste domingo (5).

Aves apreendidas em feiras de Alagoas
Foto: Divulgação PMA/AL

(...) Nos locais foram encontrados em gaiolas pássaros de diversas espécies, algumas delas ameaçadas de extinção. Ainda de acordo com o tenente, ninguém foi preso ou autuado durante a operação. Ele informou que é comum nas abordagens os comerciantes fugirem quando percebem a chegada da polícia e abandonarem as gaiolas.”
– texto da matéria “BPA apreende mais de 60 pássaros silvestres em feiras livres de Alagoas”, publicada em 5 de janeiro de 2014

Até quando o poder público irá investir (ainda que mal investido) apenas em repressão? Educação ambiental, infraestrutura para o pós-apreensão (primeiros socorros, centros de triagem, áreas de soltura, profissionais estimulados e capacitados) e investimentos sociais em áreas de captura para evitar que a pobreza incentive o envolvimento com o tráfico, além de legislação realmente punitiva, são necessários para combater esse crime contra a biodiversidade e a saúde pública com o mínimo de competência.

É tão difícil assim?

Ou é falta de interesse?

- Leia a matéria completa do portal G1

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