segunda-feira, 14 de abril de 2014

Crimes contra a fauna: repressão com investigação

“A Polícia Militar de Meio Ambiente apreendeu, nesta quinta-feira (10), no Norte de Minas Gerais, 25 pássaros silvestres de diversas espécies que estavam sem registro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Aves apreendidas em Montes Claros (MG)
Foto: Ana Carolina Ferreira / Inter TV MG

Depois de uma denúncia anônima, a polícia investigou por uma semana uma casa que fica na Rua Granito, no bairro Vila Ipiranga, em Montes Claros.

(...) Segundo o sargento David Souza, o jovem preso não admitiu que vendia os animais, mas será investigada a possível comercialização ilegal.”
– texto da matéria “Polícia apreende 25 pássaros silvestres no Norte de Minas Gerais”, publicada em 10 de abril de 2014 pelo portal G1

Investir na investigação de um suspeito antes de uma ação repressiva deveria ser rotina em qualquer órgão de fiscalização ambiental. Mas, no Brasil, isso nem sempre é regra – mesmo quando a situação exige.

Muitos órgãos de fiscalização, gerências do Ibama e polícias ambiental e civil de diversos Estados, já trabalham no limite ou além do que sua infraestrutura permite. Essa falta de investimento é uma das principais causas da ausência de investigação.

Mas existe também uma rotina instalada de atender apenas o factual de momento, isto é, as ocorrências quando elas aparecem. Nesses casos, mesmo quando existem meios de se desenvolver uma investigação, esse trabalho não é feito. Falta incentivo, comprometimento e, às vezes, competência do profissional envolvido.

Repressão com inteligência, isto é, com investigação, dá trabalho, mas os frutos são muito melhores. Infelizmente, o poder público não investe também nos órgãos de fiscalização e controle ambientais.

- Leia a matéria do portal G1

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