quinta-feira, 1 de maio de 2014

Quando há empenho em investigar, os envolvidos são descobertos

“A Polícia Militar (PM) apreendeu, na tarde desta terça-feira (29), 80 pássaros silvestres que eram vendidos ilegalmente no bairro Morada dos Pássaros, zona leste de Uberlândia. Três homens foram presos durante a ação e mais uma pessoa é procurada, suspeita de participar do esquema.

Segundo o comandante da 9ª Companhia de Meio Ambiente e Trânsito, major Conrado Damasceno, a polícia chegou até o imóvel onde os pássaros eram comercializados depois que dois homens, de 26 e 18 anos, foram abordados com armadilhas para aves. Os suspeitos, que têm passagens por tentativa de homicídio e ataque a caixa eletrônico, indicaram à PM de onde os materiais tinham saído. Na rua Reverendo Joaquim Correa Lourenço, então, os militares chegaram aos pássaros.

O hábito de criar silvestres como bichos de 
estimação sustenta parte do tráfico de animais
Foto: Renata Diem

O suposto vendedor dos animais, de 70 anos, também foi detido, mas outro suspeito conseguiu fugir. Ele seria um dos donos da casa. Entre as espécies apreendidas estavam azulões, canários da terra, pássaro preto e pintassilgo. Os suspeitos vão responder pelos crimes ambientais de manutenção de pássaros silvestres sem autorização e maus tratos, além de insalubridade do cativeiro das aves.” - texto da matéria “Polícia Militar apreende 80 pássaros que eram vendidos ilegalmente”, publicada em 29 de abril de 2014 pelo site do jornal Correio de Uberlândia (MG)

Quando há interesse em investigar, a polícia consegue desbaratar quadrilhas sem grande dificuldade. O problema está na falta de empenho e na acomodação que ocorre em muitas das corporações, que acabam somente apreendendo os animais e levando os envolvidos para as delegacias.

O trabalho de investigação deveria ser desenvolvido pela Polícia Civil, que por todo o país pouco se empenha no combate ao tráfico de fauna. Esse trabalho acaba sendo feito, quando o é, pelas polícias ambientais dos estados (e que integram as Polícias Militares).

Mais investigação. Não é um pedido, é uma necessidade.

- Leia a matéria completa do Correio de Uberlândia

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