terça-feira, 3 de junho de 2014

Extinções mil vezes mais rápidas: tráfico de fauna e atropelamentos de animais também contribuem

“O ritmo com que testemunhamos espécies de plantas e animais se extinguindo hoje é mil vezes mais rápido do que aquele que ocorre normalmente ao longo dos milênios. Essa é a conclusão do mais detalhado estudo já feito sobre a interferência humana na biodiversidade, que compilou dados sobre seres vivos de todo o planeta.

“Os humanos são o equivalente ao asteroide que colidiu com a Terra”, afirma Clinton Jenkins, ecólogo americano atualmente no Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), de Nazaré Paulista (SP), uma das instituições que assinam o trabalho. “Estamos causando extinções um pouco mais devagar que o asteroide, mas não muito”.

Ararinhas-azuis: muito traficadas, já não existem mais na natureza
Foto: Fundação Lymington

Jenkins foi responsável por produzir os mapas usados na pesquisa, que apontam as regiões onde ocorreram mais extinções recentes de animais e onde elas tendem a ocorrer.” – texto da matéria “Ação humana acelerou ritmo de extinções em mil vezes”, publicada pelo site da Folha de S. Paulo em 30 de maio de 2014

O estudo deve provocar reflexão. Perda de hábitat por desmatamento, tráfico de animais e atropelamentos de silvestres contribuem, em muito, com esse massacre promovido pelo antropocentrismo.

Fonte: Folha de S. Paulo

No Brasil, o mercado negro de fauna é responsável pela retirada de 38 milhões de animais silvestres todos os anos de seus hábitats (estimativa de 2001 da rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres – Renctas -, dado que não inclui peixes e invertebrados). Já em nossas estradas e rodovias, pesquisa do coordenador do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, Alex Bager, indica que 475 milhões de silvestres morrem atropelados anualmente.

Onde vamos chegar?

- Leia a matéria completa da Folha de S. Paulo

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