O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente responsável pela gestão das Unidades de Conservação federais, lançou ontem, 11 de abril, o “Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção de Unidades de Conservação Federais”. A publicação destaca que metade das 627 espécies de animais ameaçados estão em áreas especialmente protegidas.
Além da grande importância do levantamento, que permite saber exatamente onde estão esses animais e preparar trabalhos de proteção aos mesmos, deve-se salientar o quanto é essencial investir em unidades de conservação (UCs). Não restrinjo o termo “investir” em apenas “destinar verbas” para essas áreas, mas creio que a criação de mais UCs é necessária. Afinal, onde está a outra metade das espécies ameaçadas?
Para responde essa pergunta, deve ser levada em consideração que uma parte está em Unidades de Conservação e ainda não foi catalogada - o que remete a necessidade de mais pesquisas - e outro tanto vive fora das UCs – o que remete à necessidade da criação de mais unidades.
Atualmente, o Brasil possui 310 unidades federais e outras centenas estaduais e municipais.
E o ICMBio tem consciência desse contexto:
“Apesar da proteção de espécies emblemáticas, ainda não se sabe se a outra metade da lista de animais ameaçados este em territórios protegidos. A maioria dos animais com risco de extinção registrados nas UCs são aves e mamíferos, mais fáceis de identificar, segundo o coordenador geral de espécies ameaçadas do ICMBio, Ugo Vercillo. “Peixes e invertebrados são mais difíceis de serem encontrados e identificados.” (texto da matéria da Agência Brasil sobre o lançamento da publicação)
Sobre a gestão e criação de Unidades de Conservação, o presidente do ICMBio, Rômulo de Melo, afirma:
“O atlas fez o cruzamento para saber que unidades de conservação protegem que espécies ameaçadas. Vai ser um instrumento importante para orientar a definição de áreas prioritárias para ampliação e criação de novas unidades de conservação.” (declaração retirada da matéria da Agência Brasil)
Alguns números
Os dados do Atlas são formados por 43,9% de mamíferos, 34,9% de aves, 6% de peixes, 5,1% de répteis, 5% de invertebrados aquáticos, 4% de invertebrados terrestres e 1,1% de anfíbios.
A Mata Atlântica tem 168 das 380 espécies ameaçadas de extinção em UCs federais. Nas unidades da Amazônia estão 32 das 57 espécies . Já no bioma Pampas apenas 1 das 60 espécies ameaçadas está em UC federal. As UCs federais na Caatinga abrigam 41 das 43 espécies em perigo.
O Atlas pode ser baixado (download gratuito) pelo site do ICMBio.
- Leia a matéria da Agência Brasil.
- Leia a matéria de O Estado de S. Paulo.Para responde essa pergunta, deve ser levada em consideração que uma parte está em Unidades de Conservação e ainda não foi catalogada - o que remete a necessidade de mais pesquisas - e outro tanto vive fora das UCs – o que remete à necessidade da criação de mais unidades.
Atualmente, o Brasil possui 310 unidades federais e outras centenas estaduais e municipais.
E o ICMBio tem consciência desse contexto:
“Apesar da proteção de espécies emblemáticas, ainda não se sabe se a outra metade da lista de animais ameaçados este em territórios protegidos. A maioria dos animais com risco de extinção registrados nas UCs são aves e mamíferos, mais fáceis de identificar, segundo o coordenador geral de espécies ameaçadas do ICMBio, Ugo Vercillo. “Peixes e invertebrados são mais difíceis de serem encontrados e identificados.” (texto da matéria da Agência Brasil sobre o lançamento da publicação)
Sobre a gestão e criação de Unidades de Conservação, o presidente do ICMBio, Rômulo de Melo, afirma:
“O atlas fez o cruzamento para saber que unidades de conservação protegem que espécies ameaçadas. Vai ser um instrumento importante para orientar a definição de áreas prioritárias para ampliação e criação de novas unidades de conservação.” (declaração retirada da matéria da Agência Brasil)
Alguns números
Os dados do Atlas são formados por 43,9% de mamíferos, 34,9% de aves, 6% de peixes, 5,1% de répteis, 5% de invertebrados aquáticos, 4% de invertebrados terrestres e 1,1% de anfíbios.
A Mata Atlântica tem 168 das 380 espécies ameaçadas de extinção em UCs federais. Nas unidades da Amazônia estão 32 das 57 espécies . Já no bioma Pampas apenas 1 das 60 espécies ameaçadas está em UC federal. As UCs federais na Caatinga abrigam 41 das 43 espécies em perigo.
O Atlas pode ser baixado (download gratuito) pelo site do ICMBio.
- Leia a matéria da Agência Brasil.
0 comentários:
Postar um comentário