“Uma jaguatirica, espécie ameaçada de extinção, morreu após ser atropelada neste sábado (5) na BR-365, a cerca de sete quilômetros de Ituiutaba. O corpo do animal, um filhote macho, tinha quase um metro de comprimento e ficou no acostamento da rodovia. No local onde ocorreu o atropelamento existem várias fazendas de criação de animais, como gado e suínos, o que pode ter atraído a jaguatirica para a região.
A Polícia de Meio Ambiente não soube à produção do MGTV de quem é a responsabilidade de retirar o corpo da onça da rodovia.” – texto da matéria “Filhote de Jaguatirica morre atropelado na BR-365 em Ituiutaba”, publicada em 5 de julho de 2014 pelo portal G1
O atropelamento de uma jaguatirica, espécie classificada como “vulnerável” na listagem brasileira de animais em risco de extinção, já é uma grande. Dependendo da população local do bicho, a quantidade de atropelamentos pode contribuir bastante para a extinção em uma região.
E toda extinção de uma espécie resulta em uma série de consequências, como, por exemplo, a o não controle das populações de outras espécies, o que gera outra série de outras consequências. Um efeito em cadeia.
Mas a matéria do portal G1 chama a atenção por um detalhe que, pouco explorado e deixado no final do texto, não chama a atenção da maioria das pessoas: quem vai retirar o cadáver da jaguatirica da beirada da pista?
A falta de ter claro de quem é essa responsabilidade coloca em risco outros animais: os carniceiros. Bichos que se alimentam de carcaças e carne em decomposição serão atraídos para o local do atropelamento da jaguatirica e poderão também ser atingidos por veículos. Deixar o animal morto no local do acidente coloca em risco outros animais e motoristas.
Na gestão de uma rodovia, o papel de quem deve retirar cadáveres das pistas, acostamentos e proximidades da faixa de asfalto tem de estar bem definido. Tal indefinição só aumenta o problema.
- Leia a matéria no portal G1
Cadáver no acostamento é um perigo
A cena chamou a atenção de quem passou pelo local. “Está acabando com tudo, com o nosso meio ambiente. Dá até dó de ver um bicho desses assim, é chocante, mas não tem como fazer nada”, disse o encarregado de transporte, João Alves de Araújo.
Imagem: reprodução TV Integração
A Polícia de Meio Ambiente não soube à produção do MGTV de quem é a responsabilidade de retirar o corpo da onça da rodovia.” – texto da matéria “Filhote de Jaguatirica morre atropelado na BR-365 em Ituiutaba”, publicada em 5 de julho de 2014 pelo portal G1
O atropelamento de uma jaguatirica, espécie classificada como “vulnerável” na listagem brasileira de animais em risco de extinção, já é uma grande. Dependendo da população local do bicho, a quantidade de atropelamentos pode contribuir bastante para a extinção em uma região.
E toda extinção de uma espécie resulta em uma série de consequências, como, por exemplo, a o não controle das populações de outras espécies, o que gera outra série de outras consequências. Um efeito em cadeia.
Mas a matéria do portal G1 chama a atenção por um detalhe que, pouco explorado e deixado no final do texto, não chama a atenção da maioria das pessoas: quem vai retirar o cadáver da jaguatirica da beirada da pista?
A falta de ter claro de quem é essa responsabilidade coloca em risco outros animais: os carniceiros. Bichos que se alimentam de carcaças e carne em decomposição serão atraídos para o local do atropelamento da jaguatirica e poderão também ser atingidos por veículos. Deixar o animal morto no local do acidente coloca em risco outros animais e motoristas.
Na gestão de uma rodovia, o papel de quem deve retirar cadáveres das pistas, acostamentos e proximidades da faixa de asfalto tem de estar bem definido. Tal indefinição só aumenta o problema.
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