Logo que comecei meu dia, coloquei como meta escrever sobre algo positivo, alguma iniciativa interessante pela conservação da fauna. Afinal, ultimamente tenho abusado nos comentários e repercussões de fatos bem desagradáveis.
Lembrei então de uma notinha publicada na edição de ontem, 24 de fevereiro, de O Estado de S. Paulo (página A21), intitulada “Onça atropelada pode voltar à natureza”.
Fui atrás da história e, no site da Associação Mata Ciliar, encontrei o relato sobre a suçuarana Anhanguera. O felino, resgatado após ter sido atropelado na via Anhanguera em setembro de 2009, chegou à instituição com escoriações, um dente fraturado e bastante magro.
Atualmente, Anhanguera mostra-se recuperado das lesões, mantendo seus instintos de animal selvagem – principalmente o de manter distância dos seres humanos. Ainda não há data parra seu retorno à natureza que, de acordo com seus tratadores, não ocorrerá na mesma área onde foi localizado devido à urbanização e às alterações de seu hábitat já ocorridas na região.
A instituição, que possui uma unidade em Jundiaí (SP), mantém o Centro Brasileiro para Conservação de Felinos Neotropicais e o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). Por falta de verba, o CRAS ficou fechado durante um ano e, em outubro do ano passado, retomou suas atividades após firmar um convênio com a prefeitura de Jundiaí.
Esse é o quadro do descaso do poder público em manter estruturas próprias para cuidar de animais silvestres vítimas do tráfico, de atropelamentos e de tantas outras situações irregulares e criminosas. Os Cetas (Centros de Triagem de Animais Silvestres) do Ibama ainda são depósitos de animais que, pela falta de infraestrutura, não conseguem cumprir sua missão em receber, tratar e devolver os espécimes apreendidos à natureza.
Cada vez mais, iniciativas da sociedade civil organizada estão tendo de suplantar a ausência do poder público no manejo da fauna brasileira. Força Anhanguera!
Leia mais sobre o Anhanguera.
Lembrei então de uma notinha publicada na edição de ontem, 24 de fevereiro, de O Estado de S. Paulo (página A21), intitulada “Onça atropelada pode voltar à natureza”.
Fui atrás da história e, no site da Associação Mata Ciliar, encontrei o relato sobre a suçuarana Anhanguera. O felino, resgatado após ter sido atropelado na via Anhanguera em setembro de 2009, chegou à instituição com escoriações, um dente fraturado e bastante magro.
Anhanguera em recinto da Associação Mata Ciliar
Foto: Divulgação Associação Mata CiliarAtualmente, Anhanguera mostra-se recuperado das lesões, mantendo seus instintos de animal selvagem – principalmente o de manter distância dos seres humanos. Ainda não há data parra seu retorno à natureza que, de acordo com seus tratadores, não ocorrerá na mesma área onde foi localizado devido à urbanização e às alterações de seu hábitat já ocorridas na região.
A instituição, que possui uma unidade em Jundiaí (SP), mantém o Centro Brasileiro para Conservação de Felinos Neotropicais e o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). Por falta de verba, o CRAS ficou fechado durante um ano e, em outubro do ano passado, retomou suas atividades após firmar um convênio com a prefeitura de Jundiaí.
Esse é o quadro do descaso do poder público em manter estruturas próprias para cuidar de animais silvestres vítimas do tráfico, de atropelamentos e de tantas outras situações irregulares e criminosas. Os Cetas (Centros de Triagem de Animais Silvestres) do Ibama ainda são depósitos de animais que, pela falta de infraestrutura, não conseguem cumprir sua missão em receber, tratar e devolver os espécimes apreendidos à natureza.
Cada vez mais, iniciativas da sociedade civil organizada estão tendo de suplantar a ausência do poder público no manejo da fauna brasileira. Força Anhanguera!
Leia mais sobre o Anhanguera.