“De modo geral, o colapso dos ecossistemas atingiu um ponto em que isso não afeta apenas animais como lobos, o desflorestamento, o solo e a água. Esses predadores, em última análise, protegem os homens. Isso não é apenas algo sobre eles, mas sobre nós”.
Essa é uma das declarações de William Ripple, da Universidade Estadual do Oregon, um dos autores de estudo que afirma ser a perda de espécies no topo da cadeia alimentar pode representar um dos maiores impactos da ação humana nos ecossistemas terrestres. O trabalho está resumido no artigo “Trophic Downgrading of Planet Earth” publicado na edião de 15 de julho de 2011 da revista Science.
A afirmação de Ripple está publicada na matéria “A falta dos grandes predadores”, da Agência Fapesp, de 17 de julho de 2011. A pesquisa, que envolveu pesquisadores de 22 instituições de seis países, aponta que o declínio nas populações dos grandes predadores “afeta muitos outros processos ecológicos em um efeito que os cientistas chamam de cascata trófica, no qual a perda no topo da cadeia alimentar impacta enormemente muitas outras espécies de animais e de plantas.” – texto da Agência Fapesp
Além dos efeitos diretos sobre a biodiversidade, os autores do estudo afirmam que esse declínio afeta os mais variados aspectos do ecossistema global, como o clima, a perda de hábitats, poluição, sequestro de carbono e até mesmo a propagação de doenças. Enfim, o homem acaba sendo vítima de suas próprias ações, afinal, o Homo sapiens é parte sim da natureza.
- Leia a matéria completa da Agência Fapesp.
Essa é uma das declarações de William Ripple, da Universidade Estadual do Oregon, um dos autores de estudo que afirma ser a perda de espécies no topo da cadeia alimentar pode representar um dos maiores impactos da ação humana nos ecossistemas terrestres. O trabalho está resumido no artigo “Trophic Downgrading of Planet Earth” publicado na edião de 15 de julho de 2011 da revista Science.
A afirmação de Ripple está publicada na matéria “A falta dos grandes predadores”, da Agência Fapesp, de 17 de julho de 2011. A pesquisa, que envolveu pesquisadores de 22 instituições de seis países, aponta que o declínio nas populações dos grandes predadores “afeta muitos outros processos ecológicos em um efeito que os cientistas chamam de cascata trófica, no qual a perda no topo da cadeia alimentar impacta enormemente muitas outras espécies de animais e de plantas.” – texto da Agência Fapesp
Além dos efeitos diretos sobre a biodiversidade, os autores do estudo afirmam que esse declínio afeta os mais variados aspectos do ecossistema global, como o clima, a perda de hábitats, poluição, sequestro de carbono e até mesmo a propagação de doenças. Enfim, o homem acaba sendo vítima de suas próprias ações, afinal, o Homo sapiens é parte sim da natureza.
Puma em Utah (EUA) Foto: Joe and Mary Ann McDonald's Wildlife Photography Um dos exemplos do estudo citados pela matéria da Agência Fapesp é a redução na população de grandes felinos no Utah (EUA), que levou ao aumento na população de cervídeos, à perda na vegetação, à alteração no fluxo de canais de água e ao declínio da biodiversidade. Efeito dominó; ou “cascata trófica”. |
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