“O Ibama está auditando empresas especializadas no processamento, comércio e exportação de barbatanas de tubarão no Estado de São Paulo e vistoriou indústria da baixada santista pertencente a um dos principais grupos exportadores do Brasil. Após algumas apurações foram aplicadas duas multas que atingiram o valor de 140 mil. O grupo também é alvo de investigações do Departamento de Polícia Federal e poderá receber novas autuações.
E tudo isso por causa de uma sopa, considerada uma iguaria na culinária de muitos países asiáticos.
A prática de cortar as barbatanas do tubarão e descartar o corpo de volta ao mar é conhecida como finning. A crueldade aumenta de proporção pelo fato de que o animal, muitas vezes, ainda está vivo, mas condenado a agonizar até a morte ou ser comido por outros peixes.
De acordo com o Instituto Ecológico Aqualung cerca de 70 milhões de tubarões são mortos todo ano para abastecer o lucrativo comércio mundial de nadadeiras de tubarão, do qual o Brasil e 120 outros países participam. Por aqui, 43% das espécies de tubarões estão ameaçadas de extinção. As populações de muitas espécies declinaram até 90% nos últimos 20 anos.
“(...) Segundo o Ibama, desde 2009 já foram apreendidas 15,7 toneladas do material somente no Estado do Pará. De acordo com as estimativas do órgão, cerca de sete mil tubarões foram mortos para que essa quantidade de barbatanas fosse alcançada.
A pesca do tubarão é permitida no Brasil, exceto para espécies em risco de extinção, como o cação-anjo ou o tubarão-baleia. Mas há uma portaria do Ibama que inibe o finning. O texto determina que o peso das barbatanas não ultrapasse 5% do total de um lote de carcaças. O problema é que é praticamente impossível fiscalizar todas as embarcações.” – texto da matéria “O Brasil na rota do massacre de tubarões”, publicada em 11 de maio de 2012 pela revista Isto É
O quilo de barbatanas pode chegar a custar até US$ 700.
- Leia a matéria completa de O Diário
- Leia a matéria completa da revista Isto É
- Releia “O massacre de tubarões para obtenção de barbatanas continua. Chineses são flagrados em Ubatuba (SP)”, publicado pelo Fauna News em 30 de maio de 2011
Depois de cortadas as barbatanas (nadadeiras), o tubarão é jogado no mar ainda vivo
Segundo dados fornecidos por equipe especializada do Ibama, foram exportados cerca de 54 mil quilos de barbatanas de tubarão pelo Estado de São Paulo em 2011. A questão é extremamente preocupante em razão do declínio vertiginoso da população de algumas espécies, como a do Tubarão Azul, umas das preferidas pelo mercado chinês. Após a captura, muitas vezes as carcaças dos tubarões são descartadas no mar, visando o simples aproveitamento das barbatanas.” – texto da matéria “Ibama multa exportadores ilegais”, publicada em 5 de setembro de 2012 pelo jornal o Diário (de Mogi das Cruzes – SP)
Fiscalização do Ibama em ação
Foto: Divulgação Ibama
E tudo isso por causa de uma sopa, considerada uma iguaria na culinária de muitos países asiáticos.
Retaurante na Tailândia
Foto: Revista Isto É
A prática de cortar as barbatanas do tubarão e descartar o corpo de volta ao mar é conhecida como finning. A crueldade aumenta de proporção pelo fato de que o animal, muitas vezes, ainda está vivo, mas condenado a agonizar até a morte ou ser comido por outros peixes.
De acordo com o Instituto Ecológico Aqualung cerca de 70 milhões de tubarões são mortos todo ano para abastecer o lucrativo comércio mundial de nadadeiras de tubarão, do qual o Brasil e 120 outros países participam. Por aqui, 43% das espécies de tubarões estão ameaçadas de extinção. As populações de muitas espécies declinaram até 90% nos últimos 20 anos.
“(...) Segundo o Ibama, desde 2009 já foram apreendidas 15,7 toneladas do material somente no Estado do Pará. De acordo com as estimativas do órgão, cerca de sete mil tubarões foram mortos para que essa quantidade de barbatanas fosse alcançada.
A pesca do tubarão é permitida no Brasil, exceto para espécies em risco de extinção, como o cação-anjo ou o tubarão-baleia. Mas há uma portaria do Ibama que inibe o finning. O texto determina que o peso das barbatanas não ultrapasse 5% do total de um lote de carcaças. O problema é que é praticamente impossível fiscalizar todas as embarcações.” – texto da matéria “O Brasil na rota do massacre de tubarões”, publicada em 11 de maio de 2012 pela revista Isto É
O quilo de barbatanas pode chegar a custar até US$ 700.
Imagem: Revista Isto É
- Leia a matéria completa de O Diário
- Leia a matéria completa da revista Isto É
- Releia “O massacre de tubarões para obtenção de barbatanas continua. Chineses são flagrados em Ubatuba (SP)”, publicado pelo Fauna News em 30 de maio de 2011
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