“A monitorização da mortalidade de animais nas estradas portuguesas iniciou-se após o estabelecimento, em 2010, de um protocolo de colaboração entre a EP e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
Esta parceria teve como objetivo a identificação dos locais com maiores índices de mortalidade e dos grupos faunísticos mais afetados para posterior adoção de medidas de minimização do seu impacto negativo nas populações silvestres, explica a EP no seu website.
Assim, desde 2011 que tem sido contabilizado o número de atropelamentos de animais domésticos e silvestres e analisada a sua incidência dos diferentes grupos faunísticos, bem como a sua variação espacial e temporal, resultados que são apresentados sob a forma de relatórios de síntese anuais acessíveis no website da EP.
A avaliação anual mais recente, que diz respeito a 2013, foi disponibilizada online recentemente e revela que o número de atropelamentos registrados foi de 2678, um acréscimo de 238 ocorrências em relação a 2012.
O aumento da mortalidade é atribuído pela EP à ampliação da rede viária sob a gestão da empresa. Com efeito, o número de animais atropelados triplicou no distrito do Porto, onde a extensão das estradas concessionadas sofreu um incremento de 94 km.” – texto da matéria “Relatório: Atropelamentos de fauna nas estradas portuguesas aumentaram 10% em 2013”, publicada em 1º de julho de 2014 pelo site português Naturlink
Chama a atenção o fato de o órgão que gerencia as rodovias, Estradas de Portugal (EP), realizar tal monitoramento e divulgar os números. No Brasil, ainda há a falta de transparência envolvendo a questão. Será que se o poder público (federal, estaduais e municipais) não faz tal acompanhamento e divulga amplamente os dados para não sofrer pressão da sociedade? Alguns estados, como o de São Paulo, têm essa estatística.
Ao mesmo tampo, deve-se destacar que Portugal só começou a fazer tal trabalho em 2010. Tudo muito recente.
Grita também a dimensão dos números, que aparentam ser baixos mesmo se for levado em consideração as dimensões do país europeu. O fato é que muito mais animais morrem que os dados indicam. E eles sabem disso:
“No entanto, o relatório salienta que a elevada representatividade dos mamíferos pode ser uma consequência da metodologia de recolha amostragem, que pode subestimar os atropelamentos de outros grupos, nomeadamente de répteis e anfíbios, devido à sua baixa detetabilidade e elevada taxa de degradação.” – texto do Naturlink
- Leia a matéria completa do Naturlink (tem o link para o relatório)
Esta parceria teve como objetivo a identificação dos locais com maiores índices de mortalidade e dos grupos faunísticos mais afetados para posterior adoção de medidas de minimização do seu impacto negativo nas populações silvestres, explica a EP no seu website.
Placa, em Portugal, alertando para a presença de anfíbios na rodovia
Foto: Jorge Nunes
Assim, desde 2011 que tem sido contabilizado o número de atropelamentos de animais domésticos e silvestres e analisada a sua incidência dos diferentes grupos faunísticos, bem como a sua variação espacial e temporal, resultados que são apresentados sob a forma de relatórios de síntese anuais acessíveis no website da EP.
A avaliação anual mais recente, que diz respeito a 2013, foi disponibilizada online recentemente e revela que o número de atropelamentos registrados foi de 2678, um acréscimo de 238 ocorrências em relação a 2012.
O aumento da mortalidade é atribuído pela EP à ampliação da rede viária sob a gestão da empresa. Com efeito, o número de animais atropelados triplicou no distrito do Porto, onde a extensão das estradas concessionadas sofreu um incremento de 94 km.” – texto da matéria “Relatório: Atropelamentos de fauna nas estradas portuguesas aumentaram 10% em 2013”, publicada em 1º de julho de 2014 pelo site português Naturlink
Chama a atenção o fato de o órgão que gerencia as rodovias, Estradas de Portugal (EP), realizar tal monitoramento e divulgar os números. No Brasil, ainda há a falta de transparência envolvendo a questão. Será que se o poder público (federal, estaduais e municipais) não faz tal acompanhamento e divulga amplamente os dados para não sofrer pressão da sociedade? Alguns estados, como o de São Paulo, têm essa estatística.
Ao mesmo tampo, deve-se destacar que Portugal só começou a fazer tal trabalho em 2010. Tudo muito recente.
Grita também a dimensão dos números, que aparentam ser baixos mesmo se for levado em consideração as dimensões do país europeu. O fato é que muito mais animais morrem que os dados indicam. E eles sabem disso:
“No entanto, o relatório salienta que a elevada representatividade dos mamíferos pode ser uma consequência da metodologia de recolha amostragem, que pode subestimar os atropelamentos de outros grupos, nomeadamente de répteis e anfíbios, devido à sua baixa detetabilidade e elevada taxa de degradação.” – texto do Naturlink
- Leia a matéria completa do Naturlink (tem o link para o relatório)
0 comentários:
Postar um comentário