Atualmente, apenas 75 ararinhas estão vivas – a maioria em instituições foram do Brasil, como a Loro Parque Fundación (Espanha) e na Al Wabra Wildlife Preservation (Catar). E um trabalho sério é feito para reverter toda essa situação.
Ararinhas-azuis: só em cativeiro
Foto: Fundação Lymington
“Há mais de uma década desaparecida da região da Caatinga brasileira, a ararinha-azul conta com um esforço coletivo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, SAVE Brasil, Funbio e Vale para colocar em prática as ações do “Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-azul”. O Plano, elaborado pelo ICMBio, tem o objetivo de restabelecer uma população selvagem da espécie e garantir a proteção de seu habitat.
O Projeto “Ararinha na Natureza” iniciou seus trabalhos em fevereiro de 2012, e desde então já possui uma sede que se encontra em reforma (...)”. – texto da matéria de divulgação “Projeto Ararinha na Natureza inicia suas atividades”, publicada em 11 de setembro de 2012 pelo site do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio)
Última ararinha-azul fotografada na natureza em 1990
O “Ararinha na Natureza”, que tem duração prevista até 2016, contribui para a conservação da ararinha-azul, além de criar condições de sobrevivência no habitat natural da espécie. Uma das principais ações é a organização de atividades de conscientização com as comunidades. Afinal, a espécie sofreu muito com o tráfico.
Foto: Luiz Claudio Marigo
A animação “Rio”, do brasileiro Carlos Saldanha, tem como protagonista a ararinha Blu, justamente uma Cyanopsitta spixii. O desenho, da Fox, aborda o tráfico de animais.
- Leia a matéria completa do Funbio
- Releia '“Rio”: desenho sobre a ararinha-azul Blu tem como pano de fundo o tráfico de animais silvestres", publicado pelo Fauna News em 8 de abril de 2011
3 comentários:
Olá, gostaria de saber que tipo de profissões eu poderia fazer para trabalhar e impedir o comércio ilegal de animais e no auxilio dos animais para voltarem ao seu habitat. Obrigada
Olá Fernanda,
obrigado por acompanhar o Fauna nNews e por seu comentário.
A primeira dica, que vale para todo mundo, é: jamais compre animais silvestres. Lembre-se que se tem gente que vende e porque tem gente que compra!
Normalmente, biólogos, zootecnistas e veterinários são os mais envolvidos com atividades ligadas a animais silvestres. Mas isso no auxílio ao retorno dos bichos para a natureza.
Para a repressão, fiscais do Ibama e das secretarias de Meio Ambiente têm as mais variadas formações - mas há a necessidade de concurso. O mesmo para a Polícia Ambiental dos estados.
Uma atividade em que pouca gente atua é a Educação Ambiental. Como escrevi no começo, como tem muita gente que compra é necessário um amplo, massivo e forte trabalho para conscientizar as pessoas do problema. Nessa área, o perfil de formação acadêmica é bastane amplo.
Muitas ONGs atuam no combate ao tráfico de animais, com profissionais das mais diversas formações.
Espero ter ajudado!
Ajudou bastante sim, muito obrigada pela atenção!!! :D
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