A ONG WWF International divulgou em 12 de dezembro de 2012 o relatório Fighting Illicit Wildlife Trafficking, em que a empresa de consultoria grupo Dalberg entrevistou representantes de governos e de organizações internacionais. Muita coisa não é novidade, mas chamou a atenção o seguinte dado:
“Grande parte do comércio de produtos ilegais da vida selvagem é executado por redes criminosas sofisticadas com amplo alcance internacional. Os lucros do tráfico de animais silvestres são usados para comprar armas, financiamento de conflitos civis e de atividades terroristas, conclui o relatório.
O envolvimento do crime organizado e os grupos rebeldes em crimes selvagens está aumentando, de acordo com entrevistas com governos e organizações internacionais conduzidas pela empresa global de consultoria grupo Dalberg em nome da WWF.” - texto do site da WWF
A imprensa, no entanto, fixou sua abordagem em números. Afinal, esse é o enfoque mais fácil, já que poucos jornalistas estão realmente familiarizados com o tema:
“Relatório divulgado nesta quarta-feira (12) pela organização não governamental WWF aponta que o comércio ilegal de animais selvagens representa cerca de US$ 19 bilhões anuais (cerca de R$ 39 bilhões), dinheiro que fortalece redes criminosas, compromete a segurança de países e ameaça a saúde da população. Além disso, segundo a ONG, a prática acelera a extinção de espécies.” – texto da matéria “Tráfico de animais movimenta R$ 39 bilhões por ano no mundo, diz ONG”, publicada pelo portal G1 em 12 de dezembro de 2012
Não é novidade que o tráfico de animais movimenta cerca de 19 bilhões de dólares por ano. Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), já divulgara que esse crime movimentava entre 10 bilhões e 20 bilhões de dólares por ano.
O que vale, como informação que raramente é veiculada, é o uso desse dinheiro para armar grupos terroristas e de guerrilhas, o que significa que não apenas a vida dos animais é eliminada: o tráfico de fauna está financiando a perda de vidas humanas. E, sobre isso, a imprensa (não apenas o G1) não dá detalhes...
- Leia o texto de divulgação do WWF (em inglês)
- Leia a matéria do portal G1
“Grande parte do comércio de produtos ilegais da vida selvagem é executado por redes criminosas sofisticadas com amplo alcance internacional. Os lucros do tráfico de animais silvestres são usados para comprar armas, financiamento de conflitos civis e de atividades terroristas, conclui o relatório.
O envolvimento do crime organizado e os grupos rebeldes em crimes selvagens está aumentando, de acordo com entrevistas com governos e organizações internacionais conduzidas pela empresa global de consultoria grupo Dalberg em nome da WWF.” - texto do site da WWF
A imprensa, no entanto, fixou sua abordagem em números. Afinal, esse é o enfoque mais fácil, já que poucos jornalistas estão realmente familiarizados com o tema:
“Relatório divulgado nesta quarta-feira (12) pela organização não governamental WWF aponta que o comércio ilegal de animais selvagens representa cerca de US$ 19 bilhões anuais (cerca de R$ 39 bilhões), dinheiro que fortalece redes criminosas, compromete a segurança de países e ameaça a saúde da população. Além disso, segundo a ONG, a prática acelera a extinção de espécies.” – texto da matéria “Tráfico de animais movimenta R$ 39 bilhões por ano no mundo, diz ONG”, publicada pelo portal G1 em 12 de dezembro de 2012
Não é novidade que o tráfico de animais movimenta cerca de 19 bilhões de dólares por ano. Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), já divulgara que esse crime movimentava entre 10 bilhões e 20 bilhões de dólares por ano.
As populações de rinocerontes estão sendo dizimadas por causa do tráfico do chifre
Foto Troy Otto
O que vale, como informação que raramente é veiculada, é o uso desse dinheiro para armar grupos terroristas e de guerrilhas, o que significa que não apenas a vida dos animais é eliminada: o tráfico de fauna está financiando a perda de vidas humanas. E, sobre isso, a imprensa (não apenas o G1) não dá detalhes...
- Leia o texto de divulgação do WWF (em inglês)
- Leia a matéria do portal G1
0 comentários:
Postar um comentário