Parece não ter solução e a extinção dos ursos-polares está cada vez mais perto. Afinal, se a espécie não desaparecer por causa das mudanças climáticas, que a cada no reduzem a cobertura de gelo no norte do planeta, será dizimada pela caça.
“Uma nova tentativa de proibir o comércio global de partes do corpo de ursos polares tem dividido ativistas ambientais.
Alguns dizem que o mercado de tapetes e ornamentos feitos de urso está levando a espécie à extinção; outros argumentam que as principais ameaças ao animal são as mudanças climáticas e a redução da área de gelo polar.
O assunto será decidido em março de 2013, em uma conferência ambiental da ONU sobre o comércio de espécies ameaçadas.” – texto da matéria “Possível veto ao comércio de ursos polares divide ativistas”, publicada em 26 de dezembro de 2012 pela BBC Brasil
O encontro de março é o da Convenção para o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES). Estados Unidos e Rússia apoiam a inclusão dos ursos-polares no grau máximo de proteção da CITES (Anexo I). A União Europeia, que no encontro de 2010 foi contrária a tentativa de proibir a caça, ainda não se posicionou e o Canadá é totalmente contra.
“Anualmente, cerca de 600 ursos são mortos legalmente por caçadores no Canadá. Entre 2001 e 2010, foram comercializadas mais de 30 mil partes de ursos, como pele, dentes e patas.” – texto da BBC Brasil
O número de peles de urso oferecidas em leilões teria aumentado em 375% nos últimos cinco anos, com algumas sendo vendidas a R$ 25 mil.
Apesar de haver grupos ambientalistas trabalhando pelo fim da caça (Humane Society International, por exemplo), outros não consideram que esse seja o principal problema enfrentado pela espécie. A ONG WWF "avalia que os perigos provocados pelo comércio internacional são pequenos se comparados às mudanças climáticas. Por isso, a ONG não fará campanha pelo veto, ainda que prefira que ele aconteça.
"Temos que focar na ameaça principal, e não nos distrairmos com uma relativamente menor", afirma Colman O'Criodain, analista de políticas de comércio da WWF.
"Podemos dizer que isso (a discussão sobre o veto) é uma distração, que poderia fazer com que as pessoas pensassem que algo está sendo feito (para salvar os animais), quando o efeito será praticamente nulo."
Grupos como o Traffic International e a União Internacional para a Conservação da Natureza têm argumentos semelhantes.” – texto da BBC Brasil
Para esses grupos ambientalistas, o principal problema são as mudanças climáticas. De qualquer forma, essas organizações têm a obrigação ética de se posicionar contra a caça. Afinal, elas trabalham ou não pela defesa dos animais?
- Leia a matéria completa da BBC Brasil
“Uma nova tentativa de proibir o comércio global de partes do corpo de ursos polares tem dividido ativistas ambientais.
Mudanças climáticas e caça: morte certa
Foto: Reuters/Mathieu Belanger
Alguns dizem que o mercado de tapetes e ornamentos feitos de urso está levando a espécie à extinção; outros argumentam que as principais ameaças ao animal são as mudanças climáticas e a redução da área de gelo polar.
O assunto será decidido em março de 2013, em uma conferência ambiental da ONU sobre o comércio de espécies ameaçadas.” – texto da matéria “Possível veto ao comércio de ursos polares divide ativistas”, publicada em 26 de dezembro de 2012 pela BBC Brasil
O encontro de março é o da Convenção para o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES). Estados Unidos e Rússia apoiam a inclusão dos ursos-polares no grau máximo de proteção da CITES (Anexo I). A União Europeia, que no encontro de 2010 foi contrária a tentativa de proibir a caça, ainda não se posicionou e o Canadá é totalmente contra.
“Anualmente, cerca de 600 ursos são mortos legalmente por caçadores no Canadá. Entre 2001 e 2010, foram comercializadas mais de 30 mil partes de ursos, como pele, dentes e patas.” – texto da BBC Brasil
O número de peles de urso oferecidas em leilões teria aumentado em 375% nos últimos cinco anos, com algumas sendo vendidas a R$ 25 mil.
Apesar de haver grupos ambientalistas trabalhando pelo fim da caça (Humane Society International, por exemplo), outros não consideram que esse seja o principal problema enfrentado pela espécie. A ONG WWF "avalia que os perigos provocados pelo comércio internacional são pequenos se comparados às mudanças climáticas. Por isso, a ONG não fará campanha pelo veto, ainda que prefira que ele aconteça.
"Temos que focar na ameaça principal, e não nos distrairmos com uma relativamente menor", afirma Colman O'Criodain, analista de políticas de comércio da WWF.
"Podemos dizer que isso (a discussão sobre o veto) é uma distração, que poderia fazer com que as pessoas pensassem que algo está sendo feito (para salvar os animais), quando o efeito será praticamente nulo."
Grupos como o Traffic International e a União Internacional para a Conservação da Natureza têm argumentos semelhantes.” – texto da BBC Brasil
Para esses grupos ambientalistas, o principal problema são as mudanças climáticas. De qualquer forma, essas organizações têm a obrigação ética de se posicionar contra a caça. Afinal, elas trabalham ou não pela defesa dos animais?
- Leia a matéria completa da BBC Brasil
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