sexta-feira, 16 de março de 2012

Reflexão para o fim de semana: a morte no transporte do tráfico de animais

Independentemente das tentativas de estabelecer uma proporção de animais mortos durante o tráfico, a mortandade existe e pode ser alta. Há trabalhos, como o da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), que indica ser de 10 para 1; isto é, para cada grupo de 10 animais capturados na natureza, apenas um chega ao comprador . Nove morreriam durante o processo.

Há ambientalistas, como o presidente da ONG SOS Fauna, Marcelo Pavlenco, que afirma ser menor essa proporção. Afinal, segundo ele, os animais são mercadorias (dinheiro), portanto uma quantidade grande de óbitos não é nada interessante para o comerciante criminoso.

O biólogo Rodirgo Regueira, autor de "Caracterização Do Comércio Ilegal De Animais Silvestres Em Dez Feiras Livres Da Região Metropolitana Do Recife, Pernambuco, Brasil.", seu trabalho de conclusão de curso na Universidade Federal de Pernambuco, afirmou que para cada animal colocado à venda, outros três morrem ao longo do processo. A informação está em sua entrevista para o Fauna News (“Fauna News entrevista: o biólogo-espião Rodrigo Regueira”, publicada em 7 de setembro de 2011).
Aves apreendidas: 100 estavam mortas
Foto: Divulgação Cipoma

O fato é que a morte está sempre presente.

“A Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) apreendeu cerca de 250 pássaros que seriam vendidos no Mercado da Madalena, no Recife. Entre as espécies recuperadas estão galos de campina, patativas, papa-capins e chorões. Por conta das condições de confinamento, cerca de 100 aves foram encontradas mortas nas gaiolas onde eram mantidas.” – texto da matéria “Três homens são detidos com 250 aves no Recife. Por maus tratos, cem morreram”, publicada em 11 de março de 2012 pelo site do jornal Diário de Pernambuco

- Leia a matéria completa do Diário de Pernambuco
- Releia o post “Fauna News entrevista: o biólogo-espião Rodrigo Regueira”, publicado em 7 de setembro de 2011
- Conheça a SOS Fauna

0 comentários: