quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A perda de hábitat promovida pelo homem

Quando se afirma que a perda de hábitat é a principal causa da extinção de espécies é sobre isso que está se falando:

“As savanas da África e os leões que vivem ali estão desaparecendo a um ritmo alarmante, com uma redução de dois terços nos últimos 50 anos, segundo estudo publicado nesta semana.

A população de leões diminuiu por causa da destruição das savanas
Foto: Carley Petesch/AP

A partir de informações obtidas via satélite, pesquisadores da Universidade Duke, no Reino Unido, descobriram que apenas 32 mil leões vivem agora nas savanas do continente, em comparação com os cerca de 100 mil que habitavam ali em 1960 (uma queda de 68%).

A redução foi particularmente extrema na África ocidental, onde as populações humanas dobraram nas últimas três décadas, segundo estudo publicado na revista "Biodiversity and Conservation". A pesquisa sustenta que menos de 500 leões permanecem na região.”
– texto da matéria “Redução de savanas na África ameaça vida de leões, aponta estudo”, publicado em 5 de dezembro de 2012 pelo portal G1

A expansão da ocupação humana por meio da agricultura, da pecuária e da urbanização está aniquilando a vida silvestre. O desmatamento não impacta apenas a vegetação, que é suprimida e o solo, que acaba contaminado. Mas os animais sofrem com a fragmentação e contaminação, quando não da eliminação total, de seus lares.

E quando uma espécie desaparece de um determinado ecossistema, toda a teia alimentar sofre. Afinal, esse bicho predava algum outro (controle populacional) ou servia de alimento para outro animal. A fauna também ajuda na dispersão de sementes e realiza diversas atividades que mantém o equilíbrio ambiental.

Já pensou em um mundo sem os leões?

- Leia a matéria completa do portal G1

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