Quando a pesca ajuda...
“O peixe-boi marinho, o mamífero aquático mais ameaçado de extinção do mundo, encontrou no litoral do Piauí, a 380 quilômetros de Teresina, um lugar de águas claras e tranquilas para procriar e fugir do risco de desaparecer. Sua população, que beirava aos 20 animais no início dos anos 1980, hoje já é estimada entre 35 e 40, aproximadamente o dobro em 30 anos.” – texto da matéria “População de peixe-boi marinho no litoral do Piauí dobra em 30 anos”, publicada em 29 de novembro de 2011 pelo site piauiense cidadeverde.com
Estima-se em 500 indivíduos a população do animal no Brasil
E esse aumento da população de peixes-bois aconteceu a partir da parceria entre ambientalistas e pescadores. Veja:
“Trabalhando na região desde 1991, a paulistana Patrícia Claro, faz parte de uma equipe de dez pessoas que atua na defesa e preservação do peixe-boi no Piauí. São técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), funcionários da prefeitura e estagiários. Segundo ela, o peixe-boi chegou ao Piauí bem antes dos colonizadores europeus. “O Piauí tem uma área bem preservada e isso é fundamental para a preservação da espécie”.(...)
Patrícia Claro garante também que o sucesso do projeto de preservação se deve muito ao relacionamento tranquilo dos pescadores com o peixe-boi. “O peixe-boi respeita o pescador e o pescador respeita o peixe-boi. Aqui nunca foi local de caça”, concluiu.” – texto do cidadeverde.com
Toda e qualquer ação de conservação ou preservação ambiental só tem sucesso quando as comunidades locais são envolvidas nos processos de decisão e participam ativamente. Caso contrário, será mais um exemplo de marginalização e de fracasso.
Quando a pesca atrapalha...
“Biólogos e pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, investigam juntamente com a Polícia Ambiental se pescadores utilizaram métodos ilegais para capturar pescados que podem ter causado a morte de 108 animais marinhos, registradas desde a segunda metade de outubro no litoral do estado.
Do dia 21 até 29 de novembro, a quantidade de tartarugas, golfinhos, botos e baleias mortas subiu de 31 para 108. Segundo informações do Museu Oceanográfico da Univali, a maioria das vítimas são tartarugas-verdes (Chelonia mydas). Até agora já foram encontrados 90 exemplares sem vida em praias catarinenses, principalmente as da região centro-norte do litoral.” – texto da matéria “Sobe para 108 o número de animais encontrados mortos em praias de SC” publicada em 30 de novembro de 2011 pelo portal G1
Essa mortandade pode ser resultada da falta de orientação dos pescadores.
“Segundo Rosa Soto (Jules Marcelo Rosa Soto, curador do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí - Univali), é a primeira vez desde que o monitoramento de animais marinhos na região foi iniciado, há 18 anos, que ocorre essa alta densidade de mortes. “Temos a suspeita de que os pescadores estão utilizando redes de malhas finas próximo à costa. Isso pode fazer com que os animais fiquem presos”, disse o pesquisador.
A pesca de malha fina é proibida no Brasil, segundo a legislação ambiental. “Mas vamos aguardar o nosso relatório que vai averiguar de fato o que tem acontecido”, afirma.” – texto da matéria do portal G1
Vale destacar que, no caso de Santa Catarina, a morte desses animais não é resultado apenas da falta de orientação, mas da ausência de fiscalização, já que essa modalidade de pesca é ilegal.
- Leia a matéria do site cidadeverde.com
- Leia a matéria do portal G1
- Conheça o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos do ICMBio, que desenvolve o Projeto Peixe-boi Marinho
- Saiba mais sobre o peixe-boi marinho
“O peixe-boi marinho, o mamífero aquático mais ameaçado de extinção do mundo, encontrou no litoral do Piauí, a 380 quilômetros de Teresina, um lugar de águas claras e tranquilas para procriar e fugir do risco de desaparecer. Sua população, que beirava aos 20 animais no início dos anos 1980, hoje já é estimada entre 35 e 40, aproximadamente o dobro em 30 anos.” – texto da matéria “População de peixe-boi marinho no litoral do Piauí dobra em 30 anos”, publicada em 29 de novembro de 2011 pelo site piauiense cidadeverde.com
Estima-se em 500 indivíduos a população do animal no Brasil
Foto: Divulgação Projeto Peixe-boi Marinho
“Trabalhando na região desde 1991, a paulistana Patrícia Claro, faz parte de uma equipe de dez pessoas que atua na defesa e preservação do peixe-boi no Piauí. São técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), funcionários da prefeitura e estagiários. Segundo ela, o peixe-boi chegou ao Piauí bem antes dos colonizadores europeus. “O Piauí tem uma área bem preservada e isso é fundamental para a preservação da espécie”.(...)
Patrícia Claro garante também que o sucesso do projeto de preservação se deve muito ao relacionamento tranquilo dos pescadores com o peixe-boi. “O peixe-boi respeita o pescador e o pescador respeita o peixe-boi. Aqui nunca foi local de caça”, concluiu.” – texto do cidadeverde.com
Toda e qualquer ação de conservação ou preservação ambiental só tem sucesso quando as comunidades locais são envolvidas nos processos de decisão e participam ativamente. Caso contrário, será mais um exemplo de marginalização e de fracasso.
Quando a pesca atrapalha...
“Biólogos e pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, investigam juntamente com a Polícia Ambiental se pescadores utilizaram métodos ilegais para capturar pescados que podem ter causado a morte de 108 animais marinhos, registradas desde a segunda metade de outubro no litoral do estado.
Do dia 21 até 29 de novembro, a quantidade de tartarugas, golfinhos, botos e baleias mortas subiu de 31 para 108. Segundo informações do Museu Oceanográfico da Univali, a maioria das vítimas são tartarugas-verdes (Chelonia mydas). Até agora já foram encontrados 90 exemplares sem vida em praias catarinenses, principalmente as da região centro-norte do litoral.” – texto da matéria “Sobe para 108 o número de animais encontrados mortos em praias de SC” publicada em 30 de novembro de 2011 pelo portal G1
Tartaruga-verde encontrada morta em Santa Catarina
Foto: Divulgação Univali
Essa mortandade pode ser resultada da falta de orientação dos pescadores.
“Segundo Rosa Soto (Jules Marcelo Rosa Soto, curador do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí - Univali), é a primeira vez desde que o monitoramento de animais marinhos na região foi iniciado, há 18 anos, que ocorre essa alta densidade de mortes. “Temos a suspeita de que os pescadores estão utilizando redes de malhas finas próximo à costa. Isso pode fazer com que os animais fiquem presos”, disse o pesquisador.
A pesca de malha fina é proibida no Brasil, segundo a legislação ambiental. “Mas vamos aguardar o nosso relatório que vai averiguar de fato o que tem acontecido”, afirma.” – texto da matéria do portal G1
Vale destacar que, no caso de Santa Catarina, a morte desses animais não é resultado apenas da falta de orientação, mas da ausência de fiscalização, já que essa modalidade de pesca é ilegal.
- Leia a matéria do site cidadeverde.com
- Leia a matéria do portal G1
- Conheça o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos do ICMBio, que desenvolve o Projeto Peixe-boi Marinho
- Saiba mais sobre o peixe-boi marinho
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