terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mamirauá: conservando e colhendo resultados

“Pesquisadores do Instituto Mamirauá localizaram a maior fêmea reprodutora de jacaré-açu  encontrada nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, no noroeste do Amazonas. Medindo 2,91 metros e com peso estimado em 74kg, o animal foi registrado pelos cientistas no início de outubro perto do ninho dela, onde havia 32 ovos.

Fêmea de jacaré-açu em Mamirauá
Foto: Igor J. Roberto/Instituto Mamirauá - Divulgação

Para o coordenador do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), o biólogo Robinson Botero-Arias, o registro de um jacaré deste tamanho é positivo, pois, segundo ele, animais deste porte já possuem grande adaptação ao habitat, tendo assim, a maior capacidade de produzir filhotes saudáveis. "Esse dado nos ajuda a conhecer o estado da população reprodutiva. As pesquisas têm demonstrado que as populações de jacarés na Reserva Mamirauá estão maduras, estáveis e se adaptaram bem à forte pressão de caça no passado", afirma o biólogo.”
– texto da matéria “Pesquisadores registram maior fêmea reprodutora de jacaré-açu, no AM”, publicada em 23 de novembro de 2012 pelo portal G1

Que as unidades de conservação são essenciais para a preservação da biodiversidade, isso ninguém pode negar. Mas essa importância não fica restrita apenas às unidades de proteção integral, como os parques, as estações ecológicas e as reservas biológicas. Se bem administradas e com comunidades bem orientadas, as unidades de uso sustentável (em que pode haver uso direto dos recursos naturais), como as reservas extrativistas e as reservas de desenvolvimento sustentável, são ótimas alternativas que envolvem a população tradicional.

E assim tem sido feito em Mamirauá. E o registro da fêmea de jacaré-açu está sendo apontado como uma consequência desse trabalho.

Exemplo.

- Leia a matéria completa do portal G1
- Conheça o Instituto Mamirauá

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