No noticiário diário, é comum encontrarmos cenas de guerras (entre nações ou civis), em que a população sofre com bombardeios, intervenções de soldados e com diversos problemas sociais. O desabastecimento e a falta de alimentos, por exemplo, geram criminalidade, a exploração infantil (do trabalho e sexual) se instala e por aí vai...
Mas pouco, ou quase nada, se divulga sobre as consequências para os animais silvestres. Veja o caso de Moçambique, na África:
“Em 1972, Gorongosa era a casa de mais de 2.000 elefantes. Porém, entre 1977 e 1992 uma guerra civil tirou a vida da maioria desses indivíduos. A carne dos elefantes era usada para alimentar os soldados e seu marfim era vendido para a compra de armas e munição. Quando a paz foi restaurada, menos de 200 elefantes tinham sobrevivido. Hoje, graças à intervenção do Governo de Moçambique e ao Projeto de Restauração de Gorongosa, há cerca de 300-400 elefantes no parque, e seu número vem gradativamente aumentando. Mas, mesmo assim, os sobreviventes não se esqueceram de suas terríveis experiências e ainda estão, compreensivamente, cautelosos com relação às pessoas e continuam evitando grandes áreas do parque nacional.” – texto do blog da ElephantVoices Brasil, publicado em 6 de novembro de 2012
Não são apenas os elefantes que sofrem nesses contextos. Veja os gorilas do Congo:
"Um grupo de patrulheiros no Congo se prepara para uma missão que tentará salvar famílias de gorilas que desapareceram após uma intensificação do conflito entre forças do governo e rebeldes no país. O governo fez um acordo com o grupo rebelde M23, para permitir que os patrulheiros possam rastrear seis famílias de gorilas-de-montanha.
Os cerca de 200 mamíferos vivem no parque nacional de Virungo, localizado ao leste do país, e representam um quarto da população da espécie. O diretor do parque, Emmanuel de Merode, comemorou a decisão: "Nós estamos satisfeitos e aliviados que todas as partes do conflito reconheceram a necessidade de proteger os únicos gorilas-de-montanha do Congo."
Os combates na região se intensificaram em abril, quando a área de conservação fechou as portas ao público. Desde o dia 8 de maio, as equipes responsáveis por acompanhar os gorilas evacuaram a área, que sofreu com intensos conflitos de artilharia pesada e, até mesmo, helicópteros de combate." – texto da matéria “Missão tenta salvar gorilas ameaçados em meio a conflito no Congo”, publicada em 25 de julho de 2012 pelo portal G1
Os gorilas ainda sofrem pressão por serem fonte de alimento de muitas populações africanas, inclusive das forças rebeldes que atuam isoladas no Congo.
Alguém já viu esse tipo de história, com destaque, na mídia?
- Leia a matéria completa do blog da ONG ElephantVoices Brasil
- Leia a matéria completa do portal G1
Mas pouco, ou quase nada, se divulga sobre as consequências para os animais silvestres. Veja o caso de Moçambique, na África:
“Em 1972, Gorongosa era a casa de mais de 2.000 elefantes. Porém, entre 1977 e 1992 uma guerra civil tirou a vida da maioria desses indivíduos. A carne dos elefantes era usada para alimentar os soldados e seu marfim era vendido para a compra de armas e munição. Quando a paz foi restaurada, menos de 200 elefantes tinham sobrevivido. Hoje, graças à intervenção do Governo de Moçambique e ao Projeto de Restauração de Gorongosa, há cerca de 300-400 elefantes no parque, e seu número vem gradativamente aumentando. Mas, mesmo assim, os sobreviventes não se esqueceram de suas terríveis experiências e ainda estão, compreensivamente, cautelosos com relação às pessoas e continuam evitando grandes áreas do parque nacional.” – texto do blog da ElephantVoices Brasil, publicado em 6 de novembro de 2012
Elefantes de Gorongosa
Foto: Andreas ZieglerNão são apenas os elefantes que sofrem nesses contextos. Veja os gorilas do Congo:
"Um grupo de patrulheiros no Congo se prepara para uma missão que tentará salvar famílias de gorilas que desapareceram após uma intensificação do conflito entre forças do governo e rebeldes no país. O governo fez um acordo com o grupo rebelde M23, para permitir que os patrulheiros possam rastrear seis famílias de gorilas-de-montanha.
Gorila sendo resgatado da zona de conflito
Foto: Virunga National Park/BBC
Os cerca de 200 mamíferos vivem no parque nacional de Virungo, localizado ao leste do país, e representam um quarto da população da espécie. O diretor do parque, Emmanuel de Merode, comemorou a decisão: "Nós estamos satisfeitos e aliviados que todas as partes do conflito reconheceram a necessidade de proteger os únicos gorilas-de-montanha do Congo."
Os combates na região se intensificaram em abril, quando a área de conservação fechou as portas ao público. Desde o dia 8 de maio, as equipes responsáveis por acompanhar os gorilas evacuaram a área, que sofreu com intensos conflitos de artilharia pesada e, até mesmo, helicópteros de combate." – texto da matéria “Missão tenta salvar gorilas ameaçados em meio a conflito no Congo”, publicada em 25 de julho de 2012 pelo portal G1
Os gorilas ainda sofrem pressão por serem fonte de alimento de muitas populações africanas, inclusive das forças rebeldes que atuam isoladas no Congo.
Alguém já viu esse tipo de história, com destaque, na mídia?
- Leia a matéria completa do blog da ONG ElephantVoices Brasil
- Leia a matéria completa do portal G1
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