“A Polícia Ambiental da região noroeste paulista está aumentando a fiscalização contra o tráfico de animais, já que essa é uma época de reprodução de várias espécies de aves e com isso os criminosos se aproveitam e retiram os ovos dos ninhos.
(...) Segundo um levantamento da Polícia Ambiental, em todo o estado de São Paulo, foram apreendidas no ano passado cerca de 24 mil aves. Todas encontradas em situação irregular. (...)” – texto da matéria “Fiscalização contra tráfico de animais aumenta no noroeste paulista”, publicada em 7 de novembro de 2012 pelo portal G1
A matéria aborda, apesar de não estar totalmente claro, a apanha de papagaios-verdadeiros que ocorre em setembro e outubro no Cerrado do Mato Grosso do Sul para abastecer, principalmente, a Região Metropolitana de São Paulo. E o noroeste paulista está na rota.
“Devido a proximidade com os estados do Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, Rio Preto se transforma em uma das principais rotas do tráfico de aves no país. Os caminhos mais utilizados segundo o homem são a ponte rodoferroviária em Rubineia (SP) e a BR-153, que passa por todo o Brasil de norte a sul.” – texto do portal G1
Mas o que vale ser salientado, e que pouco é feito pela imprensa, é o fato de que a repressão não vai resolver o problema do tráfico de animais silvestres no Brasil. Não somente a repressão.
Dentre os vários fatores que devem ser abordados no combate à esse crime (repressão, reformulação da legislação, órgãos de fiscalização aparelhados para atender essas ocorrências, estruturas adequadas para o pós-apreensão etc.), deve-se obrigatoriamente destacar a educação ambiental.
A Polícia Militar Ambiental apreendeu, somente ano passado, cerca de 24 mil aves – o número, pelo divulgado pela matéria, não inclui mamíferos, répteis e anfíbios. A Polícia Federal informou em recente matéria da BBC Brasil (“'Temporada de caça' ilegal a aves expõe tráfico de animais no Brasil”, publicada em 2 de novembro de 2012) que, neste ano, já apreendeu em 14 mil animais (13 mil aves) em todo o país.
Os números impressionam, até porque, deve-se saber, apenas uma pequena parte dos animais retirados da natureza para o tráfico são apreendidos. Há quem diga que esse número não passa de 5% ou 10%.
Assustador.
E tudo isso acontece porque tem gente, como eu e você, que compra. São pessoas comuns, trabalhadoras, com família e cheias de boas intenções. Mas que, por ignorância ou um pouco de malandragem (já que muita gente sabe ser ilegal), quer ter um animalzinho de estimação diferente do cachorro e do gato.
E só com muito trabalho de conscientização, informando o problemas causados aos ecossistemas pela ausência desses animais, a crueldade com os bichos e os riscos à saúde humana, isso vai diminuir.
- Leia a matéria completa do portal G1
- Leia a matéria da BBC Brasil
- Leia a matéria “Aberta a temporada do tráfico”, publicada na edição 101, de setembro de 2012, da revista Terra da Gente sobre o tráfico de papagaios-verdadeiros
Filhotes de papagaios e arara apreendidos em 2011
Foto: Polícia Ambiental/MS
(...) Segundo um levantamento da Polícia Ambiental, em todo o estado de São Paulo, foram apreendidas no ano passado cerca de 24 mil aves. Todas encontradas em situação irregular. (...)” – texto da matéria “Fiscalização contra tráfico de animais aumenta no noroeste paulista”, publicada em 7 de novembro de 2012 pelo portal G1
A matéria aborda, apesar de não estar totalmente claro, a apanha de papagaios-verdadeiros que ocorre em setembro e outubro no Cerrado do Mato Grosso do Sul para abastecer, principalmente, a Região Metropolitana de São Paulo. E o noroeste paulista está na rota.
“Devido a proximidade com os estados do Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, Rio Preto se transforma em uma das principais rotas do tráfico de aves no país. Os caminhos mais utilizados segundo o homem são a ponte rodoferroviária em Rubineia (SP) e a BR-153, que passa por todo o Brasil de norte a sul.” – texto do portal G1
Mas o que vale ser salientado, e que pouco é feito pela imprensa, é o fato de que a repressão não vai resolver o problema do tráfico de animais silvestres no Brasil. Não somente a repressão.
Filhotes de papagaios apreendidos que saíram do MS para SP
Foto: SOS Fauna
Dentre os vários fatores que devem ser abordados no combate à esse crime (repressão, reformulação da legislação, órgãos de fiscalização aparelhados para atender essas ocorrências, estruturas adequadas para o pós-apreensão etc.), deve-se obrigatoriamente destacar a educação ambiental.
A Polícia Militar Ambiental apreendeu, somente ano passado, cerca de 24 mil aves – o número, pelo divulgado pela matéria, não inclui mamíferos, répteis e anfíbios. A Polícia Federal informou em recente matéria da BBC Brasil (“'Temporada de caça' ilegal a aves expõe tráfico de animais no Brasil”, publicada em 2 de novembro de 2012) que, neste ano, já apreendeu em 14 mil animais (13 mil aves) em todo o país.
Os números impressionam, até porque, deve-se saber, apenas uma pequena parte dos animais retirados da natureza para o tráfico são apreendidos. Há quem diga que esse número não passa de 5% ou 10%.
Assustador.
E tudo isso acontece porque tem gente, como eu e você, que compra. São pessoas comuns, trabalhadoras, com família e cheias de boas intenções. Mas que, por ignorância ou um pouco de malandragem (já que muita gente sabe ser ilegal), quer ter um animalzinho de estimação diferente do cachorro e do gato.
E só com muito trabalho de conscientização, informando o problemas causados aos ecossistemas pela ausência desses animais, a crueldade com os bichos e os riscos à saúde humana, isso vai diminuir.
- Leia a matéria completa do portal G1
- Leia a matéria da BBC Brasil
- Leia a matéria “Aberta a temporada do tráfico”, publicada na edição 101, de setembro de 2012, da revista Terra da Gente sobre o tráfico de papagaios-verdadeiros
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