“Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) devolverá ao mar segunda-feira (5) animais que foram tratados no Centro de Recuperação de Animais Marinhos em Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul. Três tartarugas, 11 pinguins e quatro lobos marinhos serão soltos às 8h.
Segundo o veterinário Rodolfo Silva, as tartarugas e lobos marinhos sofrem com a ingestão lixo que é deixado no mar. Eles confundem com alimento natural e ficam doentes. "Muitas vezes morrem porque pedaços de plástico ficam alojados no estômago ou no aparelho respiratório", explica Silva.
Entre o grupo de animais, dois tiveram partes do corpo mutiladas: um pinguim e uma tartaruga tiveram uma nadadeira decepada. Segundo o diretor do Museu Oceanográfico, Lauro Barcellos, a causa mais provável é que o incidente tenha ocorrido com redes de pesca.” – texto da matéria “Animais que receberam tratamento serão devolvidos ao mar no RS”, publicada em 4 de novembro de 2012 pelo portal G1
Não encontrei notícias sobre como ocorreu a soltura. Mas a intenção deste post é mostrar o quanto o lixo marinho e as redes de pesca podem causar problemas na fauna marinha. Os oceanos ainda são tratados como o destino final de tudo aquilo que o homem não quer mais ter por perto. Mas também é de onde retira muito de seu alimento. Antagônica relação.
Em 16 de fevereiro de 2012, o Fauna News publicou “O homem e seu lixo: assassinos silenciosos da fauna marinha”:
“Quando as matérias jornalísticas abordam o problema da poluição nos oceanos, na maioria das vezes enfocam as consequências para o homem. Às vezes são tratados assuntos relacionados à saúde humana, pelo contato com água poluída ou com a ingestão de pescado contaminado. Outras vezes é a falta do próprio pescado, consequência da ação humana que insiste em tratar os mares como lixeiras.
Essas leituras representam um olhar antropocêntrico do problema da poluição nos oceanos. Já pensou em mudar um pouco esse olhar? Em tentar ler essa realidade pelo enfoque da fauna marinha?”
Os animais que devem ter sido soltos ontem no Rio Grande do Sul tiveram sorte. Publico novamente o vídeo divulgado pelo Departamento de Pesca e Jogos do Alaska (EUA), que relata os efeitos de laços, equipamentos de pesca e outros lixos nos leões-marinhos. E tudo isso acontece longe dos nossos olhos.
Até quando?
- Leia a matéria completa do portal G1
- Releia o post “O homem e seu lixo: assassinos silenciosos da fauna marinha”, publicado pelo Fauna News em 16 de fevereiro de 2012
Pinguins que foram tratados para soltura
Foto: Julieta Amaral/RBS TV
Segundo o veterinário Rodolfo Silva, as tartarugas e lobos marinhos sofrem com a ingestão lixo que é deixado no mar. Eles confundem com alimento natural e ficam doentes. "Muitas vezes morrem porque pedaços de plástico ficam alojados no estômago ou no aparelho respiratório", explica Silva.
Entre o grupo de animais, dois tiveram partes do corpo mutiladas: um pinguim e uma tartaruga tiveram uma nadadeira decepada. Segundo o diretor do Museu Oceanográfico, Lauro Barcellos, a causa mais provável é que o incidente tenha ocorrido com redes de pesca.” – texto da matéria “Animais que receberam tratamento serão devolvidos ao mar no RS”, publicada em 4 de novembro de 2012 pelo portal G1
Não encontrei notícias sobre como ocorreu a soltura. Mas a intenção deste post é mostrar o quanto o lixo marinho e as redes de pesca podem causar problemas na fauna marinha. Os oceanos ainda são tratados como o destino final de tudo aquilo que o homem não quer mais ter por perto. Mas também é de onde retira muito de seu alimento. Antagônica relação.
Em 16 de fevereiro de 2012, o Fauna News publicou “O homem e seu lixo: assassinos silenciosos da fauna marinha”:
“Quando as matérias jornalísticas abordam o problema da poluição nos oceanos, na maioria das vezes enfocam as consequências para o homem. Às vezes são tratados assuntos relacionados à saúde humana, pelo contato com água poluída ou com a ingestão de pescado contaminado. Outras vezes é a falta do próprio pescado, consequência da ação humana que insiste em tratar os mares como lixeiras.
Leão-marinho com lixo enroscado no pescoço
Foto: Hyper Science
Essas leituras representam um olhar antropocêntrico do problema da poluição nos oceanos. Já pensou em mudar um pouco esse olhar? Em tentar ler essa realidade pelo enfoque da fauna marinha?”
Os animais que devem ter sido soltos ontem no Rio Grande do Sul tiveram sorte. Publico novamente o vídeo divulgado pelo Departamento de Pesca e Jogos do Alaska (EUA), que relata os efeitos de laços, equipamentos de pesca e outros lixos nos leões-marinhos. E tudo isso acontece longe dos nossos olhos.
Até quando?
- Leia a matéria completa do portal G1
- Releia o post “O homem e seu lixo: assassinos silenciosos da fauna marinha”, publicado pelo Fauna News em 16 de fevereiro de 2012
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