“Um filhote de tamanduá-bandeira foi encontrado no último sábado (20) às margens da rodovia Francisco da Silva Pontes em Itapetininga (SP). O animal foi resgatado por um motorista que trafegava pela SP-127, na altura do bairro do Porto, quando avistou o filhote e acionou a Polícia Ambiental.
O cabo da Polícia Ambiental, José Adriano Apolinari, acredita que a mãe tenha morrido atropelada. “O animal se desgarrou das costas da mãe e estava perdido. Provavelmente ela foi atropelada, ele teve muita sorte de sobreviver”, explica.” – texto da matéria “Filhote de tamanduá-bandeira é achado em rodovia de Itapetininga”, publicada em 22 de abril de 2013 pelo portal G1
Quando a imprensa aborda os atropelamentos de animais silvestres em rodovias, normalmente o foco fica restrito ao bicho morto. O caso do filhote de tamanduá-bandeira é um exemplo de um impacto gerado pela construção de estradas que vai além da morte de um exemplar.
Além da ausência no ecossistema do tamanduá-bandeira morto, já que deixará de cumprir suas funções ecológicas, o fato de haver um filhote envolvido amplia as consequências. Afinal, é bastante provável que esse animais nunca mais retorne à vida livre, pois será criado em cativeiro sem o aprendizado que a mãe e a natureza oferecem.
É possível concluir então que, apesar de o atropelamento ter vitimado fisicamente um animal, duas mortes aconteceram: a da mãe e do filhote, que pode ser considerado ecologicamente morto, já que não cumprirá seu papel no ecossistema (reprodução e predação, por exemplo).
Talvez, se inserido em algum programa de conservação da espécie, o impacto da ausência do filhote possa ser menor. Mas será que isso será feito?
- Leia a matéria completa do portal G1
O filhote levado para o zoológico Quinzinho de Barros em Sorocaba
Foto: Viviane Oliveira/TV TEM
O cabo da Polícia Ambiental, José Adriano Apolinari, acredita que a mãe tenha morrido atropelada. “O animal se desgarrou das costas da mãe e estava perdido. Provavelmente ela foi atropelada, ele teve muita sorte de sobreviver”, explica.” – texto da matéria “Filhote de tamanduá-bandeira é achado em rodovia de Itapetininga”, publicada em 22 de abril de 2013 pelo portal G1
Quando a imprensa aborda os atropelamentos de animais silvestres em rodovias, normalmente o foco fica restrito ao bicho morto. O caso do filhote de tamanduá-bandeira é um exemplo de um impacto gerado pela construção de estradas que vai além da morte de um exemplar.
Além da ausência no ecossistema do tamanduá-bandeira morto, já que deixará de cumprir suas funções ecológicas, o fato de haver um filhote envolvido amplia as consequências. Afinal, é bastante provável que esse animais nunca mais retorne à vida livre, pois será criado em cativeiro sem o aprendizado que a mãe e a natureza oferecem.
É possível concluir então que, apesar de o atropelamento ter vitimado fisicamente um animal, duas mortes aconteceram: a da mãe e do filhote, que pode ser considerado ecologicamente morto, já que não cumprirá seu papel no ecossistema (reprodução e predação, por exemplo).
Talvez, se inserido em algum programa de conservação da espécie, o impacto da ausência do filhote possa ser menor. Mas será que isso será feito?
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