...sobre o tráfico de papagaios-verdadeiros.
A temporada de coleta de papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) no Mato Grosso do Sul está para começar. Durante setembro e outubro, traficantes de animais recolhem milhares dessas aves no Cerrado. Já na Caatinga, esse período vai de dezembro e março. Recém-nascidas, sem penas e com olhos fechados, elas são levadas para as regiões metropolitanas do Sudeste e do Sul.
Além do pressão sobre a população da espécie, que está em decréscimo, os papagaios-verdadeiros podem se adaptar e se reproduzir em locais onde não são nativos quando soltos ou escapam das pessoas que os compraram dos traficantes.
É o que está acontecendo, provavelmente, em Porto Alegre (RS).
‘“Dez anos atrás, não existia esses bichos. Um ou outro tinha por aqui. Aumentou muito rapidamente. O que demonstra o quê? Tráfico maior. As pessoas abandonando mais. O que está acontecendo?”, acredita Paulo Wagner, do Ibama/RS.’ – texto da matéria “Veterinários e biólogos do Ibama estudam migração incomum de aves”, veiculada na edição de 25 de julho de 2012 do Jornal Hoje (Globo)
Agora, técnicos do Ibama e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente tentam encontrar alguma forma de retirar esses papagaios da cidade.
“Os técnicos já sabem que o grande número de árvores frutíferas de Porto Alegre facilitou a permanência dos papagaios na cidade. Agora é preciso descobrir quantos eles são. Depois vem a parte mais difícil, que é recapturar a maior quantidade possível de aves para devolvê-las ao local de origem.
Isso vai ser feito para manter o equilíbrio da fauna, já que os papagaios-verdadeiros podem se tornar uma ameaça para as espécies nativas.
“Esse animal se comporta como invasor aqui. Imagina 30, 40 papagaios chegando em uma árvore frutífera. Qual passarinho vai chegar ali e tentar se alimentar? Não vai conseguir”, diz. (Paulo Wagner)” – texto do Jornal Hoje
Esse problema é resultado da falta de atenção do poder público com o tráfico de animais (tanto repressivo quanto educativo). Só espero que, em algum momento, ninguém tenha a ideia de matar os animais por considerá-los uma praga.
- Leia a matéria completa do Jornal Hoje (com o vídeo)
A temporada de coleta de papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) no Mato Grosso do Sul está para começar. Durante setembro e outubro, traficantes de animais recolhem milhares dessas aves no Cerrado. Já na Caatinga, esse período vai de dezembro e março. Recém-nascidas, sem penas e com olhos fechados, elas são levadas para as regiões metropolitanas do Sudeste e do Sul.
571 papagaios apreendidos com traficantes em PE em 2011
Foto: Divulgação Ibama
Além do pressão sobre a população da espécie, que está em decréscimo, os papagaios-verdadeiros podem se adaptar e se reproduzir em locais onde não são nativos quando soltos ou escapam das pessoas que os compraram dos traficantes.
É o que está acontecendo, provavelmente, em Porto Alegre (RS).
‘“Dez anos atrás, não existia esses bichos. Um ou outro tinha por aqui. Aumentou muito rapidamente. O que demonstra o quê? Tráfico maior. As pessoas abandonando mais. O que está acontecendo?”, acredita Paulo Wagner, do Ibama/RS.’ – texto da matéria “Veterinários e biólogos do Ibama estudam migração incomum de aves”, veiculada na edição de 25 de julho de 2012 do Jornal Hoje (Globo)
Papagaio-verdadeiro na rua João Telles, em Porto Alegre
Foto: Cesar Cardia
Agora, técnicos do Ibama e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente tentam encontrar alguma forma de retirar esses papagaios da cidade.
“Os técnicos já sabem que o grande número de árvores frutíferas de Porto Alegre facilitou a permanência dos papagaios na cidade. Agora é preciso descobrir quantos eles são. Depois vem a parte mais difícil, que é recapturar a maior quantidade possível de aves para devolvê-las ao local de origem.
Isso vai ser feito para manter o equilíbrio da fauna, já que os papagaios-verdadeiros podem se tornar uma ameaça para as espécies nativas.
“Esse animal se comporta como invasor aqui. Imagina 30, 40 papagaios chegando em uma árvore frutífera. Qual passarinho vai chegar ali e tentar se alimentar? Não vai conseguir”, diz. (Paulo Wagner)” – texto do Jornal Hoje
Esse problema é resultado da falta de atenção do poder público com o tráfico de animais (tanto repressivo quanto educativo). Só espero que, em algum momento, ninguém tenha a ideia de matar os animais por considerá-los uma praga.
- Leia a matéria completa do Jornal Hoje (com o vídeo)
O papagaio-verdadeiro não é nativo do Rio Grande do Sul
Foto: SOS Fauna
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