“Operação da Polícia Federal (PF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) prendeu, nesta terça-feira, oito pessoas suspeitas de tráfico internacional de animais silvestres. Ao menos duas quadrilhas, lideradas no Estado, teriam ramificações no Uruguai, na Argentina e em São Paulo.
O Ibama acredita que, ao longo dos seis meses de investigação, as duas células criminosas tenham contrabandeado cerca de 2 mil animais, entre exóticos e nativos. Nesta terça-feira, 10 mandados de busca e apreensão recuperaram aproximadamente 600 exemplares em poder de ambos os grupos durante a Operação Pampa Verde. Outras três ações prévias teriam apreendido mais 600 espécies, na maioria aves, somando um total de 1,2 mil animais recuperados.” – texto da matéria “Quadrilha presa nesta terça-feira traficou 2 mil animais silvestres em seis meses”, publicada em 17 de outubro de 2012 pelo jornal gaúcho Zero Hora
Normalmente, a imprensa e os órgãos ambientais dão destaque para o tráfico de fauna no Nordeste, Norte, Centro-oeste e Sudeste do país. Pouco se divulga o que acontece nos estados do Sul, que possui quadrilhas extremamente bem organizadas e com atuação internacional (isso pela proximidade com as fronteiras).
“Régis Fontana Pinto, chefe de fiscalização do Ibama no RS, lamenta o fato de os suspeitos presos serem os mesmos que atuam no Estado há mais de 20 anos. Segundo ele, a legislação de crime ambiental mais branda e a falta de estrutura para monitorar os casos de tráfico de animais têm dificultado a repressão no Brasil.” – texto do Zero Hora
A legislação fraca, como o próprio agente do Ibama salientou, está entre as principais causas que motivam o tráfico. Em todo país é assim. Veja:
“Doze dias depois de ser detido com filhotes de papagaios, um traficante de aves voltou a ser flagrado ontem pela PMA (Polícia Militar Ambiental). No dia 3, ele estava com 38 aves. No último flagrante, foram apreendidos 46 filhotes.
As aves eram levadas em um Gol, fiscalizado em Novo Horizonte do Sul após a polícia receber denúncia. Foram detidos dois homens. Como a pena vai de seis meses a um ano de prisão, traficante de aves não fica preso. Ele assina um termo circunstanciado de ocorrência e responde em liberdade. Apesar de um novo flagrante, o traficante não foi considerado reincidente, pois ainda não teve condenação judicial.” – texto da matéria “Em 2º flagrante no mês, traficante é detido com 46 filhotes de papagaio”, publicada em 16 de outubro de 2012 pelo site Campo Grande News
O tráfico de animais silvestres está presente em todos os recantos do país. Seja com maior ou menor intensidade, a atividade criminosa existe, fazendo com que cerca de 38 milhões de bichos sejam retirados da natureza por ano no Brasil (estimativa da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres – Renctas).
Com a atual legislação impedindo que os traficantes de animais sejam presos e efetivamente condenados por seus crimes, resta ao poder público, além de alterar as leis, investir pesado em educação ambiental. A cadeia do tráfico de animais seria fortemente combatida se houvesse uma considerável redução da demanda, isto é, de compradores.
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Tigres d'água apreendidos pela PF
Foto: Divulgação Polícia FederalO Ibama acredita que, ao longo dos seis meses de investigação, as duas células criminosas tenham contrabandeado cerca de 2 mil animais, entre exóticos e nativos. Nesta terça-feira, 10 mandados de busca e apreensão recuperaram aproximadamente 600 exemplares em poder de ambos os grupos durante a Operação Pampa Verde. Outras três ações prévias teriam apreendido mais 600 espécies, na maioria aves, somando um total de 1,2 mil animais recuperados.” – texto da matéria “Quadrilha presa nesta terça-feira traficou 2 mil animais silvestres em seis meses”, publicada em 17 de outubro de 2012 pelo jornal gaúcho Zero Hora
Normalmente, a imprensa e os órgãos ambientais dão destaque para o tráfico de fauna no Nordeste, Norte, Centro-oeste e Sudeste do país. Pouco se divulga o que acontece nos estados do Sul, que possui quadrilhas extremamente bem organizadas e com atuação internacional (isso pela proximidade com as fronteiras).
“Régis Fontana Pinto, chefe de fiscalização do Ibama no RS, lamenta o fato de os suspeitos presos serem os mesmos que atuam no Estado há mais de 20 anos. Segundo ele, a legislação de crime ambiental mais branda e a falta de estrutura para monitorar os casos de tráfico de animais têm dificultado a repressão no Brasil.” – texto do Zero Hora
A legislação fraca, como o próprio agente do Ibama salientou, está entre as principais causas que motivam o tráfico. Em todo país é assim. Veja:
“Doze dias depois de ser detido com filhotes de papagaios, um traficante de aves voltou a ser flagrado ontem pela PMA (Polícia Militar Ambiental). No dia 3, ele estava com 38 aves. No último flagrante, foram apreendidos 46 filhotes.
Papagaios apreendidos com reincidente
Foto: Divulgação PMA/MS
As aves eram levadas em um Gol, fiscalizado em Novo Horizonte do Sul após a polícia receber denúncia. Foram detidos dois homens. Como a pena vai de seis meses a um ano de prisão, traficante de aves não fica preso. Ele assina um termo circunstanciado de ocorrência e responde em liberdade. Apesar de um novo flagrante, o traficante não foi considerado reincidente, pois ainda não teve condenação judicial.” – texto da matéria “Em 2º flagrante no mês, traficante é detido com 46 filhotes de papagaio”, publicada em 16 de outubro de 2012 pelo site Campo Grande News
O tráfico de animais silvestres está presente em todos os recantos do país. Seja com maior ou menor intensidade, a atividade criminosa existe, fazendo com que cerca de 38 milhões de bichos sejam retirados da natureza por ano no Brasil (estimativa da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres – Renctas).
Com a atual legislação impedindo que os traficantes de animais sejam presos e efetivamente condenados por seus crimes, resta ao poder público, além de alterar as leis, investir pesado em educação ambiental. A cadeia do tráfico de animais seria fortemente combatida se houvesse uma considerável redução da demanda, isto é, de compradores.
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