quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Belugas em aquário: diversão justifica cativeiro?

“O Georgia Aquarium, em Atlanta, nos EUA, está sob fogo cruzado devido ao plano de importar 18 baleias beluga, capturadas na Rússia, e submetê-las a uma vida em cativeiro e explorá-las como se fossem máquinas de reprodução para que tenham mais e mais filhotes, que serão depois aproveitados em parques marinhos de todo o país.

Dezessete belugas foram capturadas na Rússia
Foto: NOAA

Em um artigo da National Geographic, intitulado “Devemos importar belugas para exibição?”, Virginia Morell discorda da ideia de que os aquários precisem de mais baleias belugas em cativeiro. “As que estão em cativeiro agora vão envelhecer, talvez sozinhas, e vão morrer. Substituí-las causará dano e agonia a outras baleias, que serão arrancadas de suas famílias, que vivem muito bem no ambiente natural”, comentou Virginia.” – texto da matéria “Aquário de Atlanta quer importar novas baleias para confinamento”, publicada em 31 de outubro de 2012 pela Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda)

Não são apenas as belugas vítimas desse tipo de cativeiro. Orcas, golfinhos, focas, leões-marinhos e tantas outras espécies de animais estão confinadas em aquários espalhados por todo o mundo para entreter seres humanos, adultos e crianças.

Retirados da natureza para entretenimento humano
Foto: Sara Pinheiro

E não basta apenas estar preso dentro de um tanque. Esses animais são, além de expostos, treinados e forçados a realizar acrobacias em espetáculos para um público que desconhece a verdade: aqueles belos bichos um dia viviam livres na natureza. Eles migravam, se reproduziam, caçavam, enfim, cumpriam seu papel ecológico e desfrutavam de sua liberdade.

Pense nisso antes de ir e levar seus filhos nesses espetáculos. Ali não é o local onde você vai encontrar informação sadia e a ética da educação ambiental.

Esse é o verdadeiro espetáculo: livres
Foto: fotos.fot.br

- Leia a matéria completa da Anda
- Leia, em inglês, “Devemos importar belugas para exibição?”, da National Geographic

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