...na biopirataria: uma outra face do tráfico de animais.
“Uma correspondência do Sedex contendo 72 aranhas vivas de diversos tamanhos foi apreendida pela Polícia Militar Ambiental, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, neste sábado (27). Segundo informações do boletim de ocorrência, o carregamento saiu de Salvador, a capital da Bahia, e tinha como destino Cuiabá.
De acordo com a Polícia Ambiental, as aranhas foram encontradas após o pacote passar pelo aparelho de raio-x localizado em uma agência dos Correios da cidade de Várzea Grande. De acordo com a polícia, o destinatário da correspondência seria uma pessoa de Cuiabá.
Os animais foram encaminhados para a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema). Um inquérito policial será instaurado para investigar o caso.” – texto da matéria “Mais de 70 aranhas enviadas pelos Correios são apreendidas em MT”, publicada em 28 de outubro de 2012 pelo portal G1
Na matéria não consta uma linha sequer sobre qual seria o uso das aranhas. Dependendo da espécie, há gente que gosta de mantê-las em terrários, como animais de estimação. O que não parece o caso...
Existe a possibilidade de os animais, peçonhentos, serem vítimas de quadrilha especializadas, com gente que sabe qual espécie procura por causa da peçonha (veneno), usado por laboratórios para a fabricação de remédios ou outros produtos. A biopirataria, bastante incentivada por laboratórios e institutos de pesquisa estrangeiros, é bastante difícil de ser combatido, afinal os animais são normalmente pequenos, não fazem barulho e ficam em poder de gente bem mais capacitada que os traficantes de animais para criação como pets.
Aranhas, várias espécies de cobras e sapos são os principais alvos desse comércio criminoso e bastante lucrativo. De acordo com o 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna da ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), de 2001, 1 grama do “veneno” de jararaca, por exemplo, chegava a custar US$ 433.
- Leia a matéria completa do G1
- Conheça a Renctas
“Uma correspondência do Sedex contendo 72 aranhas vivas de diversos tamanhos foi apreendida pela Polícia Militar Ambiental, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, neste sábado (27). Segundo informações do boletim de ocorrência, o carregamento saiu de Salvador, a capital da Bahia, e tinha como destino Cuiabá.
Aranhas apreendias nos Correios
Foto: Divulgação Polícia Ambiental MT
De acordo com a Polícia Ambiental, as aranhas foram encontradas após o pacote passar pelo aparelho de raio-x localizado em uma agência dos Correios da cidade de Várzea Grande. De acordo com a polícia, o destinatário da correspondência seria uma pessoa de Cuiabá.
Os animais foram encaminhados para a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema). Um inquérito policial será instaurado para investigar o caso.” – texto da matéria “Mais de 70 aranhas enviadas pelos Correios são apreendidas em MT”, publicada em 28 de outubro de 2012 pelo portal G1
Na matéria não consta uma linha sequer sobre qual seria o uso das aranhas. Dependendo da espécie, há gente que gosta de mantê-las em terrários, como animais de estimação. O que não parece o caso...
Existe a possibilidade de os animais, peçonhentos, serem vítimas de quadrilha especializadas, com gente que sabe qual espécie procura por causa da peçonha (veneno), usado por laboratórios para a fabricação de remédios ou outros produtos. A biopirataria, bastante incentivada por laboratórios e institutos de pesquisa estrangeiros, é bastante difícil de ser combatido, afinal os animais são normalmente pequenos, não fazem barulho e ficam em poder de gente bem mais capacitada que os traficantes de animais para criação como pets.
Aranhas, várias espécies de cobras e sapos são os principais alvos desse comércio criminoso e bastante lucrativo. De acordo com o 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna da ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), de 2001, 1 grama do “veneno” de jararaca, por exemplo, chegava a custar US$ 433.
- Leia a matéria completa do G1
- Conheça a Renctas
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