terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pesquisando o jacaré-açu: sem informação não se conserva

Muitas espécies são tão pouco estudadas, apesar de conhecidas há tempos, que sua conservação pode ser prejudicada. Afinal, sem conhecer toda a dinâmica e a interação do animal com seu hábitat e as suas características biológicas, como pode ser montada uma estratégia?

Pois o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Amazonas), quer tirar das trevas da nossa ignorância o jacaré-açu.

“O jacaré-açu é o maior predador da América do sul, podendo atingir mais de cinco metros e pesar uma tonelada.

Filhotes de jacaré-açu
Foto: Divulgação / Insituto Mamirauá

A espécie é abundante em áreas de várzea do Brasil. No entanto, devido à ausência de informações sobre o status das populações ao longo de sua distribuição, é considerada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como dependente de programas de conservação.”
– texto da matéria “Pesquisadores acompanham ninhos de jacaré-açu para entender reprodução da espécie”, publicada em 30 de janeiro de 2012 pelo site do jornal A Crítica

Para que possa ser elaborado algum programa de conservação, há a necessidade de conhecer a espécie. E os primeiros passos estão sendo dados:

“Pesquisadores do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert) acompanham desde outubro do ano passado mais de 400 ninhos de jacaré-açu durante toda a época de reprodução, que ocorre durante a temporada de seca na Amazônia. O trabalho está em fase de conclusão.” – texto de A Crítica

O que também chama a atenção é o fato de uma espécie tão comum na região ser tão desconhecida da ciência. Resultado da falta de investimentos em pesquisa no Brasil.

Até quando?

- Leia a matéria completa de A Crítica
- Conheça o Instituto Mamirauá

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