Guardadas as devidas proporções, o comércio escancarado de animais silvestres na feira livre de Duque de Caixas, no estado do Rio de Janeiro, é muito similar ao escandaloso comércio de drogas na região da Luz da cidade de São Paulo, a cracolândia. Em ambos os locais, o tráfico (de animais ou de entorpecente) escancara para a sociedade a incompetência do poder público em lidar com o problema.
Sem educação ambiental e repressão competente, a venda de animais silvestres instalou-se há anos na tradicional feira fluminense.
Sem uma política de prevenção ao uso de drogas e repressão competentes, a venda e o consumo de crack instalaram-se há anos na mais famosa cracolândia paulistana – afinal, não é a única!
Assim como na cidade de São Paulo, onde o governo do Estado e a prefeitura se mobilizaram desde 3 de janeiro de 2012 para acabar com aquele cenário deprimente de seres humanos doentes e esquecidos, algo parecido começa a ser feito em Duque de Caxias:
“Rio - Apontada como maior centro de comércio ilegal de animais silvestres a céu aberto do País, a feira livre de Duque de Caxias, no bairro 25 de Agosto, vai, finalmente, ganhar um posto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é fechar o cerco aos traficantes, inclusive internacionais, que, aos domingos, negociam animais da fauna brasileira, muitos em risco de extinção.
A força-tarefa envolve outros órgãos ambientais, municipais e estaduais, como o Batalhão de Polícia Florestal (BPFMA), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).” – texto da matéria “Polícia, prefeitura e estado montam força-tarefa para controlar feira de Caxias”, publicado em 22 de janeiro de 2012 pelo jornal O Dia
Da mesma forma como a ação na cracolândia foi marcada, inicialmente, pela dura ação policial, a repressão se fará presente em Duque de Caxias.
Ou, como está acontecendo na cidade de São Paulo, a cracolândia da fauna silvestre de Duque de Caxias só vai mudar de endereço...
- Leia a matéria completa do jornal O Dia
- Leia a matéria da prefeitura de Duque de Caxias
Sem educação ambiental e repressão competente, a venda de animais silvestres instalou-se há anos na tradicional feira fluminense.
Filhote de gavião carcará apreendido em 15 de janeiro de 2012 na feira livre de Duque de Caxias
Foto: Márcio Leandro
Sem uma política de prevenção ao uso de drogas e repressão competentes, a venda e o consumo de crack instalaram-se há anos na mais famosa cracolândia paulistana – afinal, não é a única!
Janeiro de 2012: Cracolândia, na região central de São Paulo
Foto: Nelson Antoine/Fotoarena
Assim como na cidade de São Paulo, onde o governo do Estado e a prefeitura se mobilizaram desde 3 de janeiro de 2012 para acabar com aquele cenário deprimente de seres humanos doentes e esquecidos, algo parecido começa a ser feito em Duque de Caxias:
“Rio - Apontada como maior centro de comércio ilegal de animais silvestres a céu aberto do País, a feira livre de Duque de Caxias, no bairro 25 de Agosto, vai, finalmente, ganhar um posto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é fechar o cerco aos traficantes, inclusive internacionais, que, aos domingos, negociam animais da fauna brasileira, muitos em risco de extinção.
A força-tarefa envolve outros órgãos ambientais, municipais e estaduais, como o Batalhão de Polícia Florestal (BPFMA), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).” – texto da matéria “Polícia, prefeitura e estado montam força-tarefa para controlar feira de Caxias”, publicado em 22 de janeiro de 2012 pelo jornal O Dia
Fiscais do Ibama na Feira de Duque de Caxias
Foto: Márcio Leandro
Da mesma forma como a ação na cracolândia foi marcada, inicialmente, pela dura ação policial, a repressão se fará presente em Duque de Caxias.
Janeiro de 2012: grávida na/da Cracolândia
Foto: Apu Gomes/Folhapress
Da mesma forma que se exige, na cracolândia, ações de resgate social e da área de saúde, espera-se que, em algum momento, o poder público atue na conscientização da população sobre os perigos à saúde humana e sobre os males aos ecossistemas envolvidos na compra de animais silvestres de traficantes.
Da mesma forma que se exige, na cracolândia, ações de resgate social e da área de saúde, espera-se que, em algum momento, o poder público atue na conscientização da população sobre os perigos à saúde humana e sobre os males aos ecossistemas envolvidos na compra de animais silvestres de traficantes.
Ou, como está acontecendo na cidade de São Paulo, a cracolândia da fauna silvestre de Duque de Caxias só vai mudar de endereço...
- Leia a matéria completa do jornal O Dia
- Leia a matéria da prefeitura de Duque de Caxias
1 comentários:
Bravo! a eles pela operação que tanto se esperava ha anos e a voce pela montagem ( analogia )
Postar um comentário