Os Estados Unidos são apontados como os maiores consumidores de animais silvestres do mundo. E, diferentemente do que ocorre aqui, lá a fauna comercializada é exótica – não nativa daquele país.
Veja a que ponto chega o desejo de manter animais silvestres como bichos de estimação:
“Há quatro meses, Jim e Donita Clark fugiram de sua casa no Estado americano da Louisiana e partiram para um local secreto no Texas por medo de que agentes ambientais apreendessem os quatro macacos capuchinhos que vivem com o casal há 10 anos, informa a agência AP. Os Clark estão entre as famílias que passaram a ser visadas recentemente por manter animais silvestres como bichos de estimação.” – texto da matéria “EUA: casal foge de casa para manter macacos de estimação”, publicada em 30 de janeiro de 2012 pelo portal Terra
Dentre os argumentos de Jim Clark para manter os macacos-capuchinhos (também conhecidos como macacos-prego), destaquei o seguinte:
“Não é justo que eles possam vir até a sua casa e fazer isso com você".
Agora pergunto: é correto capturar o macaco, que habita a América do Sul, para mantê-lo como bicho de estimação? Tanto para o animail quanto para o ecossistema. Para Jim Clark, está tudo certo. Errado, para esse veterano de guerra dos anos 60, é o governo dos Estados Unidos começar (tardiamente, diga-se de passagem) a controlar essa farra com animais silvestres.
"Não é por isso que eu lutei... para ser tratado assim".
O absurdo da ausência de controle nos EUA fica escancarado com esse trecho da matéria:
“Pelo menos seis Estados banem a propriedade de animais silvestres desde 2005, e o Congresso americano estuda enrijecer as leis nacionais. Atualmente, 24 Estados também proíbem a propriedade de primatas de outros 11 requerem permissões especiais.”
Não se esqueça que os Estados Unidos são formados por 50 estados.
Deve-se lembrar que no Brasil o apego por manter animais silvestres em cativeiro, principalmente as aves, é a mesma dos Clark. A diferença é que, em geral, nós aprisionamos bichos da nossa fauna nativa e não importamos (uma estimativa da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, a Rentcas, concluiu que o tráfico retira 38 milhões de bichos da natureza por ano no Brasil).
- Leia a matéria do portal Terra
Veja a que ponto chega o desejo de manter animais silvestres como bichos de estimação:
“Há quatro meses, Jim e Donita Clark fugiram de sua casa no Estado americano da Louisiana e partiram para um local secreto no Texas por medo de que agentes ambientais apreendessem os quatro macacos capuchinhos que vivem com o casal há 10 anos, informa a agência AP. Os Clark estão entre as famílias que passaram a ser visadas recentemente por manter animais silvestres como bichos de estimação.” – texto da matéria “EUA: casal foge de casa para manter macacos de estimação”, publicada em 30 de janeiro de 2012 pelo portal Terra
Jim Clark com um de seus macacos
Foto: AP
Dentre os argumentos de Jim Clark para manter os macacos-capuchinhos (também conhecidos como macacos-prego), destaquei o seguinte:
“Não é justo que eles possam vir até a sua casa e fazer isso com você".
Agora pergunto: é correto capturar o macaco, que habita a América do Sul, para mantê-lo como bicho de estimação? Tanto para o animail quanto para o ecossistema. Para Jim Clark, está tudo certo. Errado, para esse veterano de guerra dos anos 60, é o governo dos Estados Unidos começar (tardiamente, diga-se de passagem) a controlar essa farra com animais silvestres.
"Não é por isso que eu lutei... para ser tratado assim".
O absurdo da ausência de controle nos EUA fica escancarado com esse trecho da matéria:
“Pelo menos seis Estados banem a propriedade de animais silvestres desde 2005, e o Congresso americano estuda enrijecer as leis nacionais. Atualmente, 24 Estados também proíbem a propriedade de primatas de outros 11 requerem permissões especiais.”
Não se esqueça que os Estados Unidos são formados por 50 estados.
Das matas para uma pequena jaula
Foto: AP
Deve-se lembrar que no Brasil o apego por manter animais silvestres em cativeiro, principalmente as aves, é a mesma dos Clark. A diferença é que, em geral, nós aprisionamos bichos da nossa fauna nativa e não importamos (uma estimativa da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, a Rentcas, concluiu que o tráfico retira 38 milhões de bichos da natureza por ano no Brasil).
- Leia a matéria do portal Terra
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