A ministra italiana do Turismo, Michela Brambilla, ganhou destaque nesta semana, não por seu trabalho no governo, mas por aparecer em um vídeo brincando com um tigre. Essa notícia foi publicada em 29 de junho no site Euronews.
De acordo com a matéria a “ministra disse que salvou o animal de “um terrível destino”, mas não explicou como é que um tigre foi parar nos seus braços. Na sua casa há, ainda, 15 cães, 30 gatos, 4 cavalos, dois macacos, sete cabras e 200 pombos.”
A matéria, bastante superficial, afirma que “o partido Os Verdes fala em vídeo “vergonhoso”, sustentando que os tigres não devem viver em cativeiro.” Em nenhum momento foi questionado a fato da ministra também manter macacos em cativeiro e também não foi ouvida nenhuma autoridade ambiental sobre possíveis problemas legais no caso.
No texto de apresentação do video no You Tube consta o seguinte: "Em maio de 2010, a ministra apresentou um manifesto para a consciência da vida animal: um documento que convidava a colocar um fim à matança de animais em época de caça, até a abolição total de caça. O manifesto reuniu 100 mil assinaturas." Um pouco contraditório para quem mantém animais silvestres em cativeiro.
Creio que um representante do poder público deveria ter comportamento exemplar, mas, assim como no Brasil, isso não acontece na Itália. É fato que a Europa é um mercado “consumidor” de animais silvestres, com muita gente colecionando espécimes ou mantendo-as como bichos de estimação.
De acordo com a ONG Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), em seu 1º relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre (de 2001), a Itália está entre os principais países de trânsito comercial da vida silvestre, onde ocorre a legalização dos animais traficados (junto com Portugal, México, Arábia Saudita, Tailândia, Espanha, Grécia, França e Bélgica).
O velho mundo europeu civilizado também se destaca como “consumidor” da fauna silvestre: Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, Suíça e Bulgária foram apontadas no mesmo relatório da Renctas (ao lado do campeão desse ranking, os EUA; a Arábia Saudita e o Japão).
- Leia a matéria do site Euronews.
- Conheça a Renctas.
- Assista ao vídeo com a ministra italiana:
De acordo com a matéria a “ministra disse que salvou o animal de “um terrível destino”, mas não explicou como é que um tigre foi parar nos seus braços. Na sua casa há, ainda, 15 cães, 30 gatos, 4 cavalos, dois macacos, sete cabras e 200 pombos.”
A matéria, bastante superficial, afirma que “o partido Os Verdes fala em vídeo “vergonhoso”, sustentando que os tigres não devem viver em cativeiro.” Em nenhum momento foi questionado a fato da ministra também manter macacos em cativeiro e também não foi ouvida nenhuma autoridade ambiental sobre possíveis problemas legais no caso.
No texto de apresentação do video no You Tube consta o seguinte: "Em maio de 2010, a ministra apresentou um manifesto para a consciência da vida animal: um documento que convidava a colocar um fim à matança de animais em época de caça, até a abolição total de caça. O manifesto reuniu 100 mil assinaturas." Um pouco contraditório para quem mantém animais silvestres em cativeiro.
Creio que um representante do poder público deveria ter comportamento exemplar, mas, assim como no Brasil, isso não acontece na Itália. É fato que a Europa é um mercado “consumidor” de animais silvestres, com muita gente colecionando espécimes ou mantendo-as como bichos de estimação.
De acordo com a ONG Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), em seu 1º relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre (de 2001), a Itália está entre os principais países de trânsito comercial da vida silvestre, onde ocorre a legalização dos animais traficados (junto com Portugal, México, Arábia Saudita, Tailândia, Espanha, Grécia, França e Bélgica).
O velho mundo europeu civilizado também se destaca como “consumidor” da fauna silvestre: Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, Suíça e Bulgária foram apontadas no mesmo relatório da Renctas (ao lado do campeão desse ranking, os EUA; a Arábia Saudita e o Japão).
- Leia a matéria do site Euronews.
- Conheça a Renctas.
- Assista ao vídeo com a ministra italiana: