Quando publiquei em 2 de fevereiro de 2012, por sugestão, o post “A caça no Brasil e a venda de armas. Contradição?” abordei a confusão jurídica envolvendo a contradição entre a lei que incentiva a criação de clubes de caça e a proibição da prática pela Lei de Crimes Ambientais com a venda de armas. Um exemplo prático dessa falta de definição foi publicado em 11 de fevereiro de 2012 pelo site Juina News:
“A Agência Regional de Inteligência do Comando Regional VIII da Polícia Militar encontrou vários crânios de animais silvestres, entre os quais onça e jacaré, supostamente abatidos em caça, um couro de rabo de onça e vários dentes de onça, no curral havia uma anta e dois porcos do mato, numa residência de uma fazenda no município de Aripuanã, no extremo Noroeste de Mato Grosso.
Em um ato de desespero, o proprietário José Peixer, 59 anos, tentou subornar oferecendo para guarnição o valor de R$ 15 mil para que não desse continuidade na ocorrência. José e encaminhado á Delegacia Judiciária Civil para providências cabíveis.
Na propriedade foi encontrado também um revólver calibre 38, três espingardas e duas carabinas, algumas escondidas na casa, e outras escondidas dentro de um “toco oco” em seu quintal. Dentre as armas apreendidas, estava um Fuzil calibre .30, arma esta rara e de uso restrito.” – texto da matéria “Agência de inteligência do CR VIII apreende armas e crânio de animais silvestres em Aripuanã”
Esse é o resultado da manutenção da venda de armas para caça no Brasil. A atividade (caça) pode estar proibida, mas o Estado quase incentiva a ilegalidade por permitir o acesso aos instrumentos da prática criminosa.
No post escrevi:
“Tenho uma visão um tanto crítica aos parâmetros antropocêntricos que enxergam a natureza apenas como uma fonte de recursos para o ser humano, desprezando o direito – para mim intrínseco – de vida dos outros animais.”
- Leia a matéria do Juina News
- Releia o post do Fauna News “A caça no Brasil e a venda de armas. Contradição?”
“A Agência Regional de Inteligência do Comando Regional VIII da Polícia Militar encontrou vários crânios de animais silvestres, entre os quais onça e jacaré, supostamente abatidos em caça, um couro de rabo de onça e vários dentes de onça, no curral havia uma anta e dois porcos do mato, numa residência de uma fazenda no município de Aripuanã, no extremo Noroeste de Mato Grosso.
Armas, crânios e couro apreendidos com fazendeiro no MT
Foto: Divulgação PM MT / soldado PM Ana Maria
Em um ato de desespero, o proprietário José Peixer, 59 anos, tentou subornar oferecendo para guarnição o valor de R$ 15 mil para que não desse continuidade na ocorrência. José e encaminhado á Delegacia Judiciária Civil para providências cabíveis.
Na propriedade foi encontrado também um revólver calibre 38, três espingardas e duas carabinas, algumas escondidas na casa, e outras escondidas dentro de um “toco oco” em seu quintal. Dentre as armas apreendidas, estava um Fuzil calibre .30, arma esta rara e de uso restrito.” – texto da matéria “Agência de inteligência do CR VIII apreende armas e crânio de animais silvestres em Aripuanã”
Esse é o resultado da manutenção da venda de armas para caça no Brasil. A atividade (caça) pode estar proibida, mas o Estado quase incentiva a ilegalidade por permitir o acesso aos instrumentos da prática criminosa.
No post escrevi:
“Tenho uma visão um tanto crítica aos parâmetros antropocêntricos que enxergam a natureza apenas como uma fonte de recursos para o ser humano, desprezando o direito – para mim intrínseco – de vida dos outros animais.”
- Leia a matéria do Juina News
- Releia o post do Fauna News “A caça no Brasil e a venda de armas. Contradição?”
Anta e porco-do-mato criados ilegalmente
Foto: Divulgação PM MT / soldado PM Ana Maria
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