“O mar de São Paulo não está para peixe. Literalmente. E não é só em Camburi. Nem só para o Simão. Nem é só há dois meses que o problema começou. Segundo pescadores artesanais da região ouvidos pelo Estado, a quantidade de peixe no litoral paulista vem caindo há pelo menos uma década.” – trecho da matéria “Cadê o peixe que estava aqui?”, publicada em 26 de fevereiro de 2012 pelo jornal O Estado de S. Paulo
A ausência de uma gestão competente da pesca e do manejo da fauna marinha é consequência da antiga, atrasada e ridícula visão que considera o mar uma fonte inesgotável de vida e que aceita toda e qualquer agressão. O resultado começa a ser sentido. Lógico que as comunidades tradicionais que vivem da pesca são as que primeiro sofrem.
“Estatísticas oficiais confirmam a história dos pescadores. Segundo o Instituto de Pesca de São Paulo, o volume de pescado desembarcado no Estado em 2011 foi o menor dos últimos 45 anos: cerca de 20,5 mil toneladas, 20% menos que há 10 anos e 60% menos que há 20 anos.
O cerco flutuante na praia de Camburi, de onde Conceição diz já ter tirado 8 toneladas de peixe, hoje não rende "nem uma caixa" de pescado por dia, segundo ele.” – texto de O Estado de S. Paulo
Mas essas comunidades não sentirão o problema sozinhas. É questão de tempo até chegar no restante da sociedade.
“A culpa, segundo os caiçaras, é dos "barcos grandes" que pescam em mar aberto, longe da costa, onde os barcos menores da pesca artesanal não conseguem chegar. (...)
As estatísticas estaduais deixam claro que a queda de produção afeta tanto os barcos grandes quanto os pequenos. Cerca de 30% da produção de pesca marinha do Estado vêm da pesca artesanal e 70%, da industrial.
Estatísticas oficiais confirmam o que dizem os caiçaras: 2011 foi o pior ano da pesca no Estado de São Paulo” – texto de O Estado de S.Paulo
E sabe de uma coisa: acho que vai piorar. Afinal, para piorar a situação, ainda poluímos o mar com petróleo, esgoto, plástico e um tanto mais de coisas.
“O naufrágio da produção pesqueira no Estado de São Paulo não tem causa única nem óbvia. Segundo os especialistas, pode ser atribuído a uma combinação de fatores ambientais e humanos, atuais e históricos, incluindo o excesso de pesca, a poluição e a degradação dos ecossistemas marinhos e costeiros, dos quais os peixes dependem para sobreviver e se reproduzir.” – texto da matéria “Estoques estão no limite”, publicada em 26 de fevereiro de 2012 pelo O Estado de S. Paulo
- Leia “Cadê o peixe que estava aqui?”, publicada em 26 de fevereiro de 2012 pelo jornal O Estado de S. Paulo
- Leia “Estoques estão no limite”, publicada em 26 de fevereiro de 2012 pelo jornal O Estado de S. Paulo
Caiçaras em Ubatuba: pesca industrial e poluição estãoa acabando com os peixes
A ausência de uma gestão competente da pesca e do manejo da fauna marinha é consequência da antiga, atrasada e ridícula visão que considera o mar uma fonte inesgotável de vida e que aceita toda e qualquer agressão. O resultado começa a ser sentido. Lógico que as comunidades tradicionais que vivem da pesca são as que primeiro sofrem.
“Estatísticas oficiais confirmam a história dos pescadores. Segundo o Instituto de Pesca de São Paulo, o volume de pescado desembarcado no Estado em 2011 foi o menor dos últimos 45 anos: cerca de 20,5 mil toneladas, 20% menos que há 10 anos e 60% menos que há 20 anos.
O cerco flutuante na praia de Camburi, de onde Conceição diz já ter tirado 8 toneladas de peixe, hoje não rende "nem uma caixa" de pescado por dia, segundo ele.” – texto de O Estado de S. Paulo
Mas essas comunidades não sentirão o problema sozinhas. É questão de tempo até chegar no restante da sociedade.
“A culpa, segundo os caiçaras, é dos "barcos grandes" que pescam em mar aberto, longe da costa, onde os barcos menores da pesca artesanal não conseguem chegar. (...)
As estatísticas estaduais deixam claro que a queda de produção afeta tanto os barcos grandes quanto os pequenos. Cerca de 30% da produção de pesca marinha do Estado vêm da pesca artesanal e 70%, da industrial.
Estatísticas oficiais confirmam o que dizem os caiçaras: 2011 foi o pior ano da pesca no Estado de São Paulo” – texto de O Estado de S.Paulo
E sabe de uma coisa: acho que vai piorar. Afinal, para piorar a situação, ainda poluímos o mar com petróleo, esgoto, plástico e um tanto mais de coisas.
“O naufrágio da produção pesqueira no Estado de São Paulo não tem causa única nem óbvia. Segundo os especialistas, pode ser atribuído a uma combinação de fatores ambientais e humanos, atuais e históricos, incluindo o excesso de pesca, a poluição e a degradação dos ecossistemas marinhos e costeiros, dos quais os peixes dependem para sobreviver e se reproduzir.” – texto da matéria “Estoques estão no limite”, publicada em 26 de fevereiro de 2012 pelo O Estado de S. Paulo
- Leia “Cadê o peixe que estava aqui?”, publicada em 26 de fevereiro de 2012 pelo jornal O Estado de S. Paulo
- Leia “Estoques estão no limite”, publicada em 26 de fevereiro de 2012 pelo jornal O Estado de S. Paulo
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