Pesagem do filhote/Foto: João Marcos Rosa |
Nesta semana, o animal recebeu dispositivos de marcação e monitoramento. O ninho onde o filhote foi marcado está na área de entorno ao mosaico de Carajás e encontra-se em situação de vulnerabilidade.” – texto da matéria de divulgação “Filhotes de harpia são monitorados no Mosaico de Carajás”, publicada em 9 de abril de 2012 pelo site do ICMBio
O animal, que pesa 4,750 quilos, recebeu anel em alumínio e um microchip do Centro Nacional de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestre (CEMAVE/ICMBio). O ninho será monitorado semanalmente para a “coleta de vestígios para identificação das espécies presas e consumidas pela harpia na região e registros do comportamento do filhote em desenvolvimento nas habilidades de voo e dos adultos no cuidado parental.”
O que surpreende é o fato da possibilidade de todo esse investimento em pesquisa não render frutos. O motivo?
“Em 2010, um filhote com cerca de um ano de idade foi alvejado e abatido neste mesmo ninho.” – texto do ICMBio
O que mais surpreende é o fato de haver pessoas que não respeitam a vida. O ninho está fora de áreas protegidas.
Sobre a harpia:
“A harpia vive na Amazônia, no Pantanal e na Mata Atlântica. Da ponta de uma asa a outra, chega a medir até 2,2 metros. O macho pode atingir seis quilos e a fêmea, a dez. Seu hálux, a garra maior, alcança sete centímetros, superando o do urso-marrom americano. Com toda essa força e tamanho, as suas presas são quase sempre macacos e preguiças, que podem ter o peso igual ao do predador. Ela é conhecida também como uiraçu, gavião-preguiça e gavião-neném. Mesmo com tamanha imponência, trata-se de um animal vulnerável. “Como a espécie está no topo da cadeia alimentar, qualquer alteração no ecossistema pode afetá-la”, diz Rosa (fotógrafo João Marcos Rosa). “Uma diminuição na população de macacos ou preguiças, por exemplo, pode fazer com que falte alimento.”
Foto: João Marcos Rosa
A degradação do hábitat é a maior ameaça ao gavião-real. A ave é considerada de “criticamente ameaçada” a “provavelmente extinta” nos Estados com Mata Atlântica. Na Amazônia, porém, parece estar resguardada, segundo a coordenadora do Programa de Conservação do Gavião- Real, Tânia Sanaiotti.” – texto da matéria “A rainha dos ares” da edição 2103, de 26 de fevereiro de 2010, da revista Isto É
- Leia o texto completo do ICMBio
- Leia a matéria completa da revista Isto É
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