O número ainda é incerto. Há quem veicule ser 500, mas há que divulgue ser 2 mil o número de andorinhas mortas em consequência da aplicação de um gel repelente nas estruturas e telhado da rodoviária de Ilhéus, na Bahia,em 2 de abril de 2012. O produto, específico para repelir pombos e morcegos, tem em seu rótulo a proibição do uso para espantar outras espécies de aves. O resultado foi desastroso.
“Várias andorinhas morreram após uma empresa terceirizada aplicar um produto tóxico na rodoviária da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. De acordo com informações do chefe de investigação da Delegacia de Polícia Ambiental, Silvestre Ângelo, agentes foram deslocados para o local na noite de segunda-feira (2) após receber uma denúncia.
A quantidade de animais mortos ainda não pode ser definida, mas segundo a delegacia, estima-se que mais de 500 andorinhas morreram no local.” – texto da matéria “Mais de 500 andorinhas morrem em rodoviária de Ilhéus, diz polícia”, publicada em 3 de abril de 2012 pelo portal G1
Para o site do grupo Bandeirantes (band.com.br), o número é maior:
“O Ibama e a Polícia Ambiental investigam a morte de cerca de duas mil andorinhas na rodoviária de Ilhéus, no sul da Bahia. Segundo a DPA (Delegacia de Proteção Ambiental), a empresa Só Limpo Dedetização, contratada pela administração da rodoviária, usou veneno à base de cola de forma irregular para matar os pássaros que tinham ninhos no teto da rodoviária.” – texto da matéria “Ibama investiga morte de 2 mil pássaros na BA”, publicada em 3 de abril de 2012
Segundo o site Imprensa Livre, da Bahia, a rodoviária é administrada pela empresa Pauma, de propriedade da família Carletto, cujo maior representante é o deputado estadual Ronaldo Carletto (PP), e que também é responsável pelo termina de Porto Seguro.
“A Pauma teria contratado a Só Limpo Comércio e Serviços de Dedetização Ltda para aplicar veneno mortal às aves, que estariam prejudicando o serviço de limpeza da rodoviária ilheense.” – texto da matéria “Ilheús: Pauma (do grupo Carletto) é acusada de promover matança de aves”, publicada em 4 de abril de 2012
Cerca de 100 andorinhas ainda vivas foram recolhidas pelo Ibama e encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Porto Seguro. Representantes da Pauma afirmaram para os policiais civis que contrataram o serviço da empresa terceirizada para repelir a entrada dos animais no local, e que a intenção não era matar as aves, que passavam a noite no local. No inverno as andorinhas migram para outra região.
Não sei o que é pior: a contratação por parte da Pauma de uma empresa de dedetização sem, com certeza, ter cogitado a hipótese de consultar um biólogo ou especialista para pensar em formas adequadas de manejo ou ignorância de uma empresa dita especializada em usar um produto destinado para pombos e morcegos contra andorinhas.
Está na embalagem, entre as “precauções”:
“Não aplicar o produto em local onde existe a possibilidade de outras espécies de aves entrarem em contato com o produto.”
O Ibama e a Delegacia de Proteção Ambiental avaliam o impacto ambiental causado e abriram processos administrativo e criminal. A multa para os responsáveis pode chegar a R$ 500 por animal morto.
- Assista ao vídeo feito por um morador:
- Assista à matéria da TV Bahia
- Leia a matéria do portal G1
- Leia a matéria do site do grupo Bandeirantes
- Leia a matéria do Imprensa Livre
Andorinhas mortas em Ilhúes (BA)
Foto: A Tarde
“Várias andorinhas morreram após uma empresa terceirizada aplicar um produto tóxico na rodoviária da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. De acordo com informações do chefe de investigação da Delegacia de Polícia Ambiental, Silvestre Ângelo, agentes foram deslocados para o local na noite de segunda-feira (2) após receber uma denúncia.
A quantidade de animais mortos ainda não pode ser definida, mas segundo a delegacia, estima-se que mais de 500 andorinhas morreram no local.” – texto da matéria “Mais de 500 andorinhas morrem em rodoviária de Ilhéus, diz polícia”, publicada em 3 de abril de 2012 pelo portal G1
Para o site do grupo Bandeirantes (band.com.br), o número é maior:
“O Ibama e a Polícia Ambiental investigam a morte de cerca de duas mil andorinhas na rodoviária de Ilhéus, no sul da Bahia. Segundo a DPA (Delegacia de Proteção Ambiental), a empresa Só Limpo Dedetização, contratada pela administração da rodoviária, usou veneno à base de cola de forma irregular para matar os pássaros que tinham ninhos no teto da rodoviária.” – texto da matéria “Ibama investiga morte de 2 mil pássaros na BA”, publicada em 3 de abril de 2012
Segundo o site Imprensa Livre, da Bahia, a rodoviária é administrada pela empresa Pauma, de propriedade da família Carletto, cujo maior representante é o deputado estadual Ronaldo Carletto (PP), e que também é responsável pelo termina de Porto Seguro.
“A Pauma teria contratado a Só Limpo Comércio e Serviços de Dedetização Ltda para aplicar veneno mortal às aves, que estariam prejudicando o serviço de limpeza da rodoviária ilheense.” – texto da matéria “Ilheús: Pauma (do grupo Carletto) é acusada de promover matança de aves”, publicada em 4 de abril de 2012
Cerca de 100 andorinhas ainda vivas foram recolhidas pelo Ibama e encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Porto Seguro. Representantes da Pauma afirmaram para os policiais civis que contrataram o serviço da empresa terceirizada para repelir a entrada dos animais no local, e que a intenção não era matar as aves, que passavam a noite no local. No inverno as andorinhas migram para outra região.
Animais vivos, debilitados, recolhidos pelo Ibama
Foto: Joá Souza/Agência A Tarde
Não sei o que é pior: a contratação por parte da Pauma de uma empresa de dedetização sem, com certeza, ter cogitado a hipótese de consultar um biólogo ou especialista para pensar em formas adequadas de manejo ou ignorância de uma empresa dita especializada em usar um produto destinado para pombos e morcegos contra andorinhas.
Está na embalagem, entre as “precauções”:
“Não aplicar o produto em local onde existe a possibilidade de outras espécies de aves entrarem em contato com o produto.”
O Ibama e a Delegacia de Proteção Ambiental avaliam o impacto ambiental causado e abriram processos administrativo e criminal. A multa para os responsáveis pode chegar a R$ 500 por animal morto.
- Assista ao vídeo feito por um morador:
- Leia a matéria do portal G1
- Leia a matéria do site do grupo Bandeirantes
- Leia a matéria do Imprensa Livre
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