“Quatro filhotes de jacaré-de-papo-amarelo foram localizados em uma operação contra o tráfico de drogas realizada na madrugada desta quarta-feira na vila da Paz, em Eldorado do Sul, região Metropolitana. Na ação, sete pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento com narcotráfico e crime ambiental.
Os animais – que estavam dentro de um balde plástico – são protegidos pela legislação ambiental por serem da fauna silvestre e estarem ameaçados de extinção. Os filhotes seriam provenientes dos banhados que cercam o município de Eldorado do Sul, junto ao rio Jacuí. Os jacarezinhos, cada um com cerca de 20 centímetros, foram devolvidos ao habitat natural no Delta do Jacuí.” – texto da matéria “Quatro filhotes de jacaré são apreendidos em Eldorado do Sul”, publicada em 19 de abril de 2012 pelo Correio do Povo (Porto Alegre – RS)
No universo dos crimes, as drogas e os animais silvestres são mercadorias que, muitas vezes, são traficadas por uma mesma quadrilha. A informação não é nova, pois há bastante tempo polícia e agentes de fiscalização sabem que para os traficantes não importa o produto: tanto faz ser a fauna ou a droga, o negócio é não perder oportunidades de obter lucro no mercado negro.
Já em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres (Renctas), publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
- Leia a matéria completa do Correio do Povo
- Conheça a Renctas
Jacarezinhos foram encontrados em um balde
Foto: Divulgação Brigada Militar RS
Os animais – que estavam dentro de um balde plástico – são protegidos pela legislação ambiental por serem da fauna silvestre e estarem ameaçados de extinção. Os filhotes seriam provenientes dos banhados que cercam o município de Eldorado do Sul, junto ao rio Jacuí. Os jacarezinhos, cada um com cerca de 20 centímetros, foram devolvidos ao habitat natural no Delta do Jacuí.” – texto da matéria “Quatro filhotes de jacaré são apreendidos em Eldorado do Sul”, publicada em 19 de abril de 2012 pelo Correio do Povo (Porto Alegre – RS)
Um dos jacarézinhos apreendido
Foto: Divulgação Brigada Militar RS
No universo dos crimes, as drogas e os animais silvestres são mercadorias que, muitas vezes, são traficadas por uma mesma quadrilha. A informação não é nova, pois há bastante tempo polícia e agentes de fiscalização sabem que para os traficantes não importa o produto: tanto faz ser a fauna ou a droga, o negócio é não perder oportunidades de obter lucro no mercado negro.
Já em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres (Renctas), publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
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