Não é só a poluição dos oceanos que está ameaçando as
espécies de cavalos-marinhos. A captura do animal para confinamento em
aquários, uso em amuletos ou como remédios da medicina oriental está ganhando
dimensão.
“São muitas as razões pelas quais os cavalos-marinhos são
capturados: para serem colocados em aquários ou mesmo para, após um processo de
secagem, se tornar pingentes ou amuletos. Os principais interessados nos
cavalos-marinhos são os países asiáticos, que os exploram na medicina chinesa.
Cavalo-marinho confinado em aquário
Foto: La Stampa
Além disso, o mercado oriental não é novo neste tipo de
negócio. “Os cavalos-marinhos são ralados, transformados em pó e usados em
sopas. São utilizados na medicina popular exatamente da mesma forma como
acontece com os tigres e tartarugas. O controle nessa região é uma utopia.
Entre as intenções e a realidade existe um oceano e, infelizmente, o discurso
vale também para espécies como os rinocerontes do Vietnã, os tigres da China,
as tartarugas, mas também as algas. Resumindo, estamos assistindo a um enorme
consumo da vida selvagem”, disse Rocco (Massimiliano Rocco, responsável pelo
departamento de tráfico da WWF).” – texto da matéria “Cavalos-marinhos são explorados para o comércio”, publicado em 25 de
abril de 2012 pela Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA)
Para quem acha que esse problema está distante, basta
lembrar o que é feito com as estrelas-do-mar, capturadas para aquários ou secas
para uso em decoração de lojas e residências.
Estrelas-do-mar usadas em artesanato
Foto: Apoena Mederios
0 comentários:
Postar um comentário