...no descaso com a fauna silvestre: arara morre porque o poder público não tem estrutura.
Uma arara-canindé ferida agonizou, sem cuidados, até a morte por causa da falta de viaturas da Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul e da inexistência de algum outro serviço de resgate de animais silvestres em situação de risco em ambiente urbano. O caso aconteceu dia 14 de maio de 2012 em Campo Grande.
“A jornalista Yenny Caballeiro conta que a saga começou quando a arara caiu com a asa quebrada de um coqueiro na manhã de ontem (14), na rua José Tavares do Couto, no bairro Itanhanga Parque, em Campo Grande. “Eu vi que ela estava com a asa quebrada, então a peguei com cuidado e coloquei dentro de uma bacia”, disse.
A partir daí a jornalista começou a ligar para todos os órgãos de meio ambiente na tentativa de conseguir salvar a arara. No entanto, afirma, ninguém apareceu para buscá-la e a ave amanheceu morta. “Nós fomos até orientados a não dar comida, água e nem ficar olhando muito para não estressar o bicho”, relata.” – texto da matéria “Mulher resgata arara ferida, tenta ajuda sem sucesso e chora ao ver ave morta”, publicada em 15 de maio de 2012 pelo site Campo Grande News
De acordo com o major Ednilson Queiroz, as duas viaturas disponíveis estavam atendendo outras ocorrências.
Duas viaturas? É isso mesmo? Lamentável...
‘“Como não tinha viatura disponível, ela foi orientada a levar o animal para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres)”, disse, acrescentando que além de Campo Grande, o órgão atende Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Rochedo.’ – texto do Campo Grande News
Com a divulgação do caso pela imprensa, muita gente criticou a jornalista que encontrou a arara pelo fato dela não ter levado a ave até o CRAS.
Independentemente da decisão tomada pela jornalista, as circunstâncias que envolvem a morte da arara escancaram, mais uma vez, a falta de infraestrutura dos órgãos responsáveis pelo atendimento a animais silvestres. E esse problema é resultado de políticas de Estado e políticas de governo que não contemplam a fauna com a importância que deveria receber.
O major não tem culpa. A culpa é dos prefeitos, dos governadores e da presidência da República, além dos legisladores, que insistem em manter estruturas de governo defasadas e desinteressadas no manejo da fauna silvestre.
- Leia a matéria completa do Campo Grande News
Uma arara-canindé ferida agonizou, sem cuidados, até a morte por causa da falta de viaturas da Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul e da inexistência de algum outro serviço de resgate de animais silvestres em situação de risco em ambiente urbano. O caso aconteceu dia 14 de maio de 2012 em Campo Grande.
“A jornalista Yenny Caballeiro conta que a saga começou quando a arara caiu com a asa quebrada de um coqueiro na manhã de ontem (14), na rua José Tavares do Couto, no bairro Itanhanga Parque, em Campo Grande. “Eu vi que ela estava com a asa quebrada, então a peguei com cuidado e coloquei dentro de uma bacia”, disse.
Jornalista com arara-canindé morta
Foto: Minamar JúniorA partir daí a jornalista começou a ligar para todos os órgãos de meio ambiente na tentativa de conseguir salvar a arara. No entanto, afirma, ninguém apareceu para buscá-la e a ave amanheceu morta. “Nós fomos até orientados a não dar comida, água e nem ficar olhando muito para não estressar o bicho”, relata.” – texto da matéria “Mulher resgata arara ferida, tenta ajuda sem sucesso e chora ao ver ave morta”, publicada em 15 de maio de 2012 pelo site Campo Grande News
De acordo com o major Ednilson Queiroz, as duas viaturas disponíveis estavam atendendo outras ocorrências.
Duas viaturas? É isso mesmo? Lamentável...
‘“Como não tinha viatura disponível, ela foi orientada a levar o animal para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres)”, disse, acrescentando que além de Campo Grande, o órgão atende Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Rochedo.’ – texto do Campo Grande News
Com a divulgação do caso pela imprensa, muita gente criticou a jornalista que encontrou a arara pelo fato dela não ter levado a ave até o CRAS.
Independentemente da decisão tomada pela jornalista, as circunstâncias que envolvem a morte da arara escancaram, mais uma vez, a falta de infraestrutura dos órgãos responsáveis pelo atendimento a animais silvestres. E esse problema é resultado de políticas de Estado e políticas de governo que não contemplam a fauna com a importância que deveria receber.
O major não tem culpa. A culpa é dos prefeitos, dos governadores e da presidência da República, além dos legisladores, que insistem em manter estruturas de governo defasadas e desinteressadas no manejo da fauna silvestre.
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