Elas estão espalhadas por todo o país. E várias delas não vendem apenas alimentos, roupas ou utensílios domésticos. Em muitas feiras livres que, dependendo da característica passam a ser chamadas de feiras do rolo, o tráfico de animais silvestres está presente com força junto com o comércio de muita coisa furtada, roubada e pirateada.
“Uma operação realizada na manhã de domingo (20) pela Polícia Militar apreendeu 459 animais silvestres no município de Feira de Santana, a aproximadamente 100 km de Salvador. Os animais estavam sendo vendidos na Feirinha da Estação Nova e foram resgatados por prepostos da 66ª Companhia da PM.
Dos animais apreendidos, 441 eram pássaros de diversas espécies, além de haver um camaleão, dois saguis e 15 jabutis. De acordo com a polícia, os animais serão encaminhados para o Centro de Proteção Ambiental da PM, na capital baiana. Ninguém foi preso.” – texto da matéria “Polícia apreende mais de 400 animais silvestres em Feira de Santana (BA)”, publicada pelo portal G1 em 21 de maio de 2012
Com escrevi logo no começo do texto, essas feiras estão espalhadas por todo o país.
“Policiais militares ambientais encontraram mais de 150 aves silvestres com três suspeitos que não tinham documentação para possuí-las nem comercializá-las. Os animais foram encontrados na noite deste sábado (19) no Parque Paulistano, na zona leste de São Paulo.
De acordo com a polícia, gaiolas com os pássaros estavam na calçada da rua Bonito de Santa Fé. A polícia chegou até o local durante o patrulhamento, e abordou três homens que estavam próximos.
Eles foram revistados e confessaram que as aves seriam comercializadas em uma feira. Outras aves foram encontradas na casa de um dos suspeitos, totalizando 171 animais. As aves serão encaminhadas ao Parque Ecológico do Tietê, segundo a polícia.” – texto da matéria “Polícia apreende aves silvestres na zona leste de SP”, publicada pela Folha de S. Paulo em 21 de maio de 2012
Em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, há anos funciona uma das mais tradicionais feiras brasileiras em que ocorre o tráfico de animais . A situação lá é tão vexatória que o Ibama se viu obrigado a anunciar a instalação de um posto permanente no local.
“Guardadas as devidas proporções, o comércio escancarado de animais silvestres na feira livre de Duque de Caixas, no estado do Rio de Janeiro, é muito similar ao escandaloso comércio de drogas na região da Luz da cidade de São Paulo, a cracolândia. Em ambos os locais, o tráfico (de animais ou de entorpecente) escancara para a sociedade a incompetência do poder público em lidar com o problema.” – texto do post “Na luta contra a cracolândia da fauna silvestre”, publicado em 24 de janeiro de 2012 pelo Fauna News
Além da fiscalização presente, o tráfico de animais em feiras livres também tem de ser combatido administrativamente contra quem tem licença de funcionamento. Em Salvador, uma proposta chama a atenção:
“Um projeto de lei de autoria do vereador Marialvo Barreto (PT), que altera uma lei já existente sobre o comércio ilegal de animais silvestres em recintos e áreas administradas pelo poder público, foi votado na manhã desta quarta-feira (16) na Câmara de Vereadores. Pelo projeto, quando constatado o comércio de animais silvestres, vivos ou mortos, em bancas de feiras livres municipais ou em equipamentos comerciais similares, a licença será imediatamente cassada e em caráter irrevogável.” – texto da nota “Bancas que venderem animais silvestres terá licença cassada”, publicada em 17 de maio de 2012 pelo site Bahia na Política
Mas, efetivamente, o tráfico de animais sofrerá redução somente com uma ampla e responsável campanha educativa e a aplicação de leis realmente punitivas (diferente das atuais leis em que ninguém vai preso por crimes contra a fauna). Só a repressão não terá resultados.
- Leia a matéria do portal G1
- Leia a matéria da Folha de S. Paulo
- Leia a nota do site Bahia na Política
- Releia o post “Na luta contra a cracolândia da fauna silvestre”, do Fauna News
“Uma operação realizada na manhã de domingo (20) pela Polícia Militar apreendeu 459 animais silvestres no município de Feira de Santana, a aproximadamente 100 km de Salvador. Os animais estavam sendo vendidos na Feirinha da Estação Nova e foram resgatados por prepostos da 66ª Companhia da PM.
Feira de Santana é um dos maiores pontos do tráfico de fauna no Brasil
Foto: Washington Nery/Secom
Dos animais apreendidos, 441 eram pássaros de diversas espécies, além de haver um camaleão, dois saguis e 15 jabutis. De acordo com a polícia, os animais serão encaminhados para o Centro de Proteção Ambiental da PM, na capital baiana. Ninguém foi preso.” – texto da matéria “Polícia apreende mais de 400 animais silvestres em Feira de Santana (BA)”, publicada pelo portal G1 em 21 de maio de 2012
Com escrevi logo no começo do texto, essas feiras estão espalhadas por todo o país.
“Policiais militares ambientais encontraram mais de 150 aves silvestres com três suspeitos que não tinham documentação para possuí-las nem comercializá-las. Os animais foram encontrados na noite deste sábado (19) no Parque Paulistano, na zona leste de São Paulo.
De acordo com a polícia, gaiolas com os pássaros estavam na calçada da rua Bonito de Santa Fé. A polícia chegou até o local durante o patrulhamento, e abordou três homens que estavam próximos.
Eles foram revistados e confessaram que as aves seriam comercializadas em uma feira. Outras aves foram encontradas na casa de um dos suspeitos, totalizando 171 animais. As aves serão encaminhadas ao Parque Ecológico do Tietê, segundo a polícia.” – texto da matéria “Polícia apreende aves silvestres na zona leste de SP”, publicada pela Folha de S. Paulo em 21 de maio de 2012
Em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, há anos funciona uma das mais tradicionais feiras brasileiras em que ocorre o tráfico de animais . A situação lá é tão vexatória que o Ibama se viu obrigado a anunciar a instalação de um posto permanente no local.
“Guardadas as devidas proporções, o comércio escancarado de animais silvestres na feira livre de Duque de Caixas, no estado do Rio de Janeiro, é muito similar ao escandaloso comércio de drogas na região da Luz da cidade de São Paulo, a cracolândia. Em ambos os locais, o tráfico (de animais ou de entorpecente) escancara para a sociedade a incompetência do poder público em lidar com o problema.” – texto do post “Na luta contra a cracolândia da fauna silvestre”, publicado em 24 de janeiro de 2012 pelo Fauna News
Equipe do Ibama na feira de Duqe de Caxias
Foto: Márcio Leandro
Além da fiscalização presente, o tráfico de animais em feiras livres também tem de ser combatido administrativamente contra quem tem licença de funcionamento. Em Salvador, uma proposta chama a atenção:
“Um projeto de lei de autoria do vereador Marialvo Barreto (PT), que altera uma lei já existente sobre o comércio ilegal de animais silvestres em recintos e áreas administradas pelo poder público, foi votado na manhã desta quarta-feira (16) na Câmara de Vereadores. Pelo projeto, quando constatado o comércio de animais silvestres, vivos ou mortos, em bancas de feiras livres municipais ou em equipamentos comerciais similares, a licença será imediatamente cassada e em caráter irrevogável.” – texto da nota “Bancas que venderem animais silvestres terá licença cassada”, publicada em 17 de maio de 2012 pelo site Bahia na Política
Mas, efetivamente, o tráfico de animais sofrerá redução somente com uma ampla e responsável campanha educativa e a aplicação de leis realmente punitivas (diferente das atuais leis em que ninguém vai preso por crimes contra a fauna). Só a repressão não terá resultados.
Na Paraíba, uma tipica feira onde aconece o tráfico de animais
Foto: SOS Fauna
- Leia a matéria do portal G1
- Leia a matéria da Folha de S. Paulo
- Leia a nota do site Bahia na Política
- Releia o post “Na luta contra a cracolândia da fauna silvestre”, do Fauna News
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