Em 24 de janeiro de 2012, o Fauna News repercutiu o anúncio da instalação de um posto fixo do Ibama na feira livre de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (“Na luta contra a cracolândia da fauna silvestre”). O local é apontado como um dos maiores centros de tráfico de animais do país.
‘“Rio - Apontada como maior centro de comércio ilegal de animais silvestres a céu aberto do País, a feira livre de Duque de Caxias, no bairro 25 de Agosto, vai, finalmente, ganhar um posto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é fechar o cerco aos traficantes, inclusive internacionais, que, aos domingos, negociam animais da fauna brasileira, muitos em risco de extinção.
A força-tarefa envolve outros órgãos ambientais, municipais e estaduais, como o Batalhão de Polícia Florestal (BPFMA), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).” – texto da matéria “Polícia, prefeitura e estado montam força-tarefa para controlar feira de Caxias”, publicado em 22 de janeiro de 2012 pelo jornal O Dia’ – trecho do post do Fauna News
Pois a matéria “Polícia prende cinco suspeitos e apreende mais de 40 pássaros”, publicada em 29 de abril de 2012, pelo site do jornal O Dia, mostrou que o problema continua sério.
“Policiais militares do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) prenderam cinco suspeitos de tráfico de animais na Feira Livre de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, neste domingo.
Foram apreendidos 41 pássaros, sendo: 1 papagaio, 13 pássaros da espécie pichanchão, 5 canários da terra, 3 maritacas, 3 trinca ferros, 5 sabiás laranjeira, 4 biquinhos de lacre, 2 azulões, 3 sanhaços, 1 saíra e 1 coleiro.
Com os suspeitos também foram encontrados 30 jabutis. Os policiais ainda estão no local e o caso será registrado na 59ª DP (Duque de Caxias).”
Desde o anúncio da instalação do posto do Ibama não há notícias informando sobre o funcionamento do mesmo. Sequer se o posto realmente foi inaugurado.
Com posto ou sem posto, ações de repressão ao tráfico de animais na feira em Duque de Caxias têm de ser feitas com frequência e muita força. Esse é o típico caso em que ações de fiscalização são prioritárias.
Mas o fim desse comércio criminoso nessa feira só terá fim quando ações de educação ambiental forem feitas em toda a região, desestimulando a demanda, e quando houver leis que realmente punam quem for preso com os animais.
- Leia a matéria “Polícia prende cinco suspeitos e apreende mais de 40 pássaros”, do site do jornal O Dia
- Releia “Na luta contra a cracolândia da fauna silvestre”
‘“Rio - Apontada como maior centro de comércio ilegal de animais silvestres a céu aberto do País, a feira livre de Duque de Caxias, no bairro 25 de Agosto, vai, finalmente, ganhar um posto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é fechar o cerco aos traficantes, inclusive internacionais, que, aos domingos, negociam animais da fauna brasileira, muitos em risco de extinção.
Filhote de gavião carcará apreendido em janeiro de 2012 na feira de Duque de Caxias
Foto: Márcio Leandro
A força-tarefa envolve outros órgãos ambientais, municipais e estaduais, como o Batalhão de Polícia Florestal (BPFMA), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).” – texto da matéria “Polícia, prefeitura e estado montam força-tarefa para controlar feira de Caxias”, publicado em 22 de janeiro de 2012 pelo jornal O Dia’ – trecho do post do Fauna News
Fiscais do Ibama na feira de Duque de Caxias
Foto: Márcio Leandro
Pois a matéria “Polícia prende cinco suspeitos e apreende mais de 40 pássaros”, publicada em 29 de abril de 2012, pelo site do jornal O Dia, mostrou que o problema continua sério.
“Policiais militares do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) prenderam cinco suspeitos de tráfico de animais na Feira Livre de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, neste domingo.
Foram apreendidos 41 pássaros, sendo: 1 papagaio, 13 pássaros da espécie pichanchão, 5 canários da terra, 3 maritacas, 3 trinca ferros, 5 sabiás laranjeira, 4 biquinhos de lacre, 2 azulões, 3 sanhaços, 1 saíra e 1 coleiro.
Com os suspeitos também foram encontrados 30 jabutis. Os policiais ainda estão no local e o caso será registrado na 59ª DP (Duque de Caxias).”
Desde o anúncio da instalação do posto do Ibama não há notícias informando sobre o funcionamento do mesmo. Sequer se o posto realmente foi inaugurado.
Com posto ou sem posto, ações de repressão ao tráfico de animais na feira em Duque de Caxias têm de ser feitas com frequência e muita força. Esse é o típico caso em que ações de fiscalização são prioritárias.
Mas o fim desse comércio criminoso nessa feira só terá fim quando ações de educação ambiental forem feitas em toda a região, desestimulando a demanda, e quando houver leis que realmente punam quem for preso com os animais.
- Leia a matéria “Polícia prende cinco suspeitos e apreende mais de 40 pássaros”, do site do jornal O Dia
- Releia “Na luta contra a cracolândia da fauna silvestre”
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