“Porto Alegre (RS) - A Polícia Federal e o Ibama deflagraram, neste domingo (17), a Operação Campeão, de combate a crimes contra a fauna. A ação teve por objetivo a fiscalização de torneio de canto de passeriformes promovido por uma associação de criadores de pássaros, em São Leopoldo.
Quinze pessoas foram presas em flagrante por falsificação e/ou adulteração de selo ou sinal público (anilhas de identificação), e utilização de espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão da autoridade competente.” – texto da matéria de divulgação da Polícia Federal “Operação Campeão combate crimes contra a fauna no RS”, publicado pelo site da Polícia Federal em 18 de junho de 2012
Os criadores só deveriam estar com animais anilhados e registrados, mas...
“Foram apreendidos 46 pássaros, entre trinca-ferros e cardeais, anilhas de identificação, e aplicadas multas que totalizaram 65 mil reais.” - texto da Polícia Federal
Se os órgãos de fiscalização fizessem uma operação realmente ampla nesses clubes de criadores, muitos problemas seriam identificados. E, quando fossem, essas entidades deveriam ser fechadas - o que infelizmente não é previsto em lei. Esse tipo de clube faz o seguinte com os pássaros:
"O modo como o campeonato é realizado surpreendeu as autoridades. Segundo o chefe de fiscalização do Ibama/RS, Régis Fontana Pinto, a competição na modalidade “Fibra” consiste em colocar as gaiolas com os animais lado a lado em uma arena. Pelo instinto de disputa de território ou de fêmeas, as aves começam a cantar. O vencedor era o pássaro que restava cantando no final, depois que os demais extenuados e estressados ficavam quietos. A competição pode durar horas.
No treinamento das aves vale até deixá-las em salas escuras, com som elevado de caixas de som, para que “aprendam” os cantos. Elas também podem ser treinadas ao seres colocadas ao lado de outros exemplares. As 15 prisões no local foram efetuadas devido à descoberta da falsificação ou adulteração de selo ou sinal público nos animais presentes no torneio, chamadas de anilhas de identificação, além do emprego de espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão da autoridade competente." - texto da matéria "Pássaros eram vendidos por até R$ 100 mil, diz Polícia Federal", publicada em 18 de junho de 2012 pelo jornal Correio do Povo
Essas competições não envolvem apenas um suposto prazer de ouvir belos cantos de pássaros. Há muito dinheiro envolvido.
"Responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes contra Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF/RS, o delegado Roger Soares Cardoso explicou que muitas aves capturadas no ambiente natural são levadas para cativeiro para posterior participação em torneios. As aves são vendidas no mercado clandestino entre os competidores. Houve casos de pássaros que custaram até R$ 100 mil." - texto do Correio do Povo
- Leia a matéria de divulgação da Polícia Federal
- Leia a matéria completa do Correio do Povo
Ciradores de pássaros estavam envolvidos com o tráfico de animais
Foto: Divulgação Polícia Federal
Quinze pessoas foram presas em flagrante por falsificação e/ou adulteração de selo ou sinal público (anilhas de identificação), e utilização de espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão da autoridade competente.” – texto da matéria de divulgação da Polícia Federal “Operação Campeão combate crimes contra a fauna no RS”, publicado pelo site da Polícia Federal em 18 de junho de 2012
Os criadores só deveriam estar com animais anilhados e registrados, mas...
“Foram apreendidos 46 pássaros, entre trinca-ferros e cardeais, anilhas de identificação, e aplicadas multas que totalizaram 65 mil reais.” - texto da Polícia Federal
Se os órgãos de fiscalização fizessem uma operação realmente ampla nesses clubes de criadores, muitos problemas seriam identificados. E, quando fossem, essas entidades deveriam ser fechadas - o que infelizmente não é previsto em lei. Esse tipo de clube faz o seguinte com os pássaros:
"O modo como o campeonato é realizado surpreendeu as autoridades. Segundo o chefe de fiscalização do Ibama/RS, Régis Fontana Pinto, a competição na modalidade “Fibra” consiste em colocar as gaiolas com os animais lado a lado em uma arena. Pelo instinto de disputa de território ou de fêmeas, as aves começam a cantar. O vencedor era o pássaro que restava cantando no final, depois que os demais extenuados e estressados ficavam quietos. A competição pode durar horas.
No treinamento das aves vale até deixá-las em salas escuras, com som elevado de caixas de som, para que “aprendam” os cantos. Elas também podem ser treinadas ao seres colocadas ao lado de outros exemplares. As 15 prisões no local foram efetuadas devido à descoberta da falsificação ou adulteração de selo ou sinal público nos animais presentes no torneio, chamadas de anilhas de identificação, além do emprego de espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão da autoridade competente." - texto da matéria "Pássaros eram vendidos por até R$ 100 mil, diz Polícia Federal", publicada em 18 de junho de 2012 pelo jornal Correio do Povo
Essas competições não envolvem apenas um suposto prazer de ouvir belos cantos de pássaros. Há muito dinheiro envolvido.
"Responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes contra Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF/RS, o delegado Roger Soares Cardoso explicou que muitas aves capturadas no ambiente natural são levadas para cativeiro para posterior participação em torneios. As aves são vendidas no mercado clandestino entre os competidores. Houve casos de pássaros que custaram até R$ 100 mil." - texto do Correio do Povo
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