Uma equipe da Polícia Ambiental do Paraná acompanhava a queda de um balão no bairro Barro Preto, em São José dos Pinhais, quando viu várias gaiolas em uma residência. Sabe qual foi a consequência: os policiais foram em três casas no bairro e apreenderam 102 aves.
Veja o efeito dominó:
“Segundo o tenente Marcel Elias dos Santos, oficial da comunicação social do BPAmb, uma equipe do batalhão estava no bairro Barro Preto, em São José dos Pinhais, tentando resgatar um balão prestes a cair, quando viram várias gaiolas em uma residência. Eram, ao todo, 52 aves nesta casa. “O proprietário [do imóvel] disse que algumas aves pertenciam a ele e outras a um vizinho, com quem a equipe continuou as diligências”. (...)
Os policiais seguiram para a casa indicada e no local apreenderam outras três aves mantidas em cativeiro. Na residência em frente a esta segunda casa, os policiais ainda encontraram outras 47 gaiolas com pássaros silvestres. Do total de pássaros apreendidos, três são espécies em extinção (dois pixoxós e uma patativa).” – texto da matéria “Polícia apreende 102 pássaros silvestres em São José dos Pinhais”, publicada em 28 de maio de 2012 pelo jornal Gazeta do Povo
E o número de aves não aumento porque nenhuma outra casa foi visitada pelos policiais. Logicamente que eles não podem, sem nenhuma evidência de crime, entrar nas casas das pessoas. Necessitariam de algum estado de flagrância ou ordem judicial. Mas, se isso fosse feito, em qualquer local do país, a quantidade de animais silvestres apreendidos seria tão grande que não haveria local para levá-los – afinal, o número de Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) do Ibama ou de estruturas similares dos Estados e municípios já é insuficiente para atender atual demanda.
Tanto que muitas ONGs atuam nessa área para suplementar a falta de estrutura do poder público na área.
- Leia a matéria completa da Gazeta do Povo
Veja o efeito dominó:
“Segundo o tenente Marcel Elias dos Santos, oficial da comunicação social do BPAmb, uma equipe do batalhão estava no bairro Barro Preto, em São José dos Pinhais, tentando resgatar um balão prestes a cair, quando viram várias gaiolas em uma residência. Eram, ao todo, 52 aves nesta casa. “O proprietário [do imóvel] disse que algumas aves pertenciam a ele e outras a um vizinho, com quem a equipe continuou as diligências”. (...)
Sede da Polícia Ambiental ficou cheia de gaiolas
Foto: Divulgação/Polícia Ambiental Paraná
Os policiais seguiram para a casa indicada e no local apreenderam outras três aves mantidas em cativeiro. Na residência em frente a esta segunda casa, os policiais ainda encontraram outras 47 gaiolas com pássaros silvestres. Do total de pássaros apreendidos, três são espécies em extinção (dois pixoxós e uma patativa).” – texto da matéria “Polícia apreende 102 pássaros silvestres em São José dos Pinhais”, publicada em 28 de maio de 2012 pelo jornal Gazeta do Povo
E o número de aves não aumento porque nenhuma outra casa foi visitada pelos policiais. Logicamente que eles não podem, sem nenhuma evidência de crime, entrar nas casas das pessoas. Necessitariam de algum estado de flagrância ou ordem judicial. Mas, se isso fosse feito, em qualquer local do país, a quantidade de animais silvestres apreendidos seria tão grande que não haveria local para levá-los – afinal, o número de Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) do Ibama ou de estruturas similares dos Estados e municípios já é insuficiente para atender atual demanda.
Tanto que muitas ONGs atuam nessa área para suplementar a falta de estrutura do poder público na área.
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1 comentários:
Pena que o efeito dominó parou por lá, tem gente por todo lado com aves silvestres em gaiolas... A fiscalização está precária por falta de recursos e efetivo policial. E o governo nada de liberar verbas para a área de segurança.
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