É de chamar a atenção:
“O crime ambiental de tráfico de animais silvestres não é comum no estado, segundo o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) em Rondônia, Alberto Chaves Paraguassu. O mais frequente são denúncias de criações irregulares em residências. “Tivemos uma redução drástica no número de animais silvestres comercializados irregularmente, cerca de 80% nos últimos três anos. É muito mais frequente receber denúncias durante as fiscalizações de pessoas criando domesticamente esses animais. É mais uma questão cultural”, conta Alberto.” – texto da matéria “Tráfico de animais silvestres em RO caiu 80% em três anos, diz Ibama”, publicada em 21 de junho de 2012 pelo portal G1
A matéria não aprofunda o que afirma e deixa margem para muitas dúvidas. Vamos lá...
- O superintendente do Ibama não explica como ocorreu essa diminuição do tráfico em Rondônia nesses três anos;
- Se tem gente com animais silvestres em cativeiro, duas hipóteses devem ser levantadas: ou os bichos ainda são os traficados há três anos, ou o superintendente do Ibama está sendo enganado pelos números (afinal, ele mesmo afirma ainda existir o hábito de manter bichos em cativeiro e, onde há demanda, há o tráfico).
Em outro trecho da matéria, há a seguinte informação:
“O superintendente também diz que o que caracteriza o crime de tráfico é a quantidade de animais em transporte para comercialização.”
Com esse método de qualificar o tráfico de animais é óbvio que há uma redução estatística. Senhor superintendente, quer dizer que aquele bando de gente que vende passarinhos e feiras por todo o país não são traficantes? Afinal, nesses locais, a maioria dos que vendem bichos não estão com grandes quantidades.
Teoria lamentável.
É hora do superintendente do Ibama de Rondônia rever seus critérios e refazer suas contas. Confesso não ter números da situação do tráfico de fauna naquele estado, mas creio não serem os apresentados pelo órgão ambiental federal.
- Leia a matéria completa do portal G1
“O crime ambiental de tráfico de animais silvestres não é comum no estado, segundo o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) em Rondônia, Alberto Chaves Paraguassu. O mais frequente são denúncias de criações irregulares em residências. “Tivemos uma redução drástica no número de animais silvestres comercializados irregularmente, cerca de 80% nos últimos três anos. É muito mais frequente receber denúncias durante as fiscalizações de pessoas criando domesticamente esses animais. É mais uma questão cultural”, conta Alberto.” – texto da matéria “Tráfico de animais silvestres em RO caiu 80% em três anos, diz Ibama”, publicada em 21 de junho de 2012 pelo portal G1
Paraguassu, do Ibama: tráfico de animais caiu 80% em Rondônia
Foto: Rondonotícias
A matéria não aprofunda o que afirma e deixa margem para muitas dúvidas. Vamos lá...
- O superintendente do Ibama não explica como ocorreu essa diminuição do tráfico em Rondônia nesses três anos;
- Se tem gente com animais silvestres em cativeiro, duas hipóteses devem ser levantadas: ou os bichos ainda são os traficados há três anos, ou o superintendente do Ibama está sendo enganado pelos números (afinal, ele mesmo afirma ainda existir o hábito de manter bichos em cativeiro e, onde há demanda, há o tráfico).
Em outro trecho da matéria, há a seguinte informação:
“O superintendente também diz que o que caracteriza o crime de tráfico é a quantidade de animais em transporte para comercialização.”
Com esse método de qualificar o tráfico de animais é óbvio que há uma redução estatística. Senhor superintendente, quer dizer que aquele bando de gente que vende passarinhos e feiras por todo o país não são traficantes? Afinal, nesses locais, a maioria dos que vendem bichos não estão com grandes quantidades.
Teoria lamentável.
É hora do superintendente do Ibama de Rondônia rever seus critérios e refazer suas contas. Confesso não ter números da situação do tráfico de fauna naquele estado, mas creio não serem os apresentados pelo órgão ambiental federal.
- Leia a matéria completa do portal G1
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