...que Cetas (Centros de Triagem de Animais Silvestres) não podem ser prisão perpétua.
A matéria “Animais silvestres são apreendidos em São Luís”, publicada em 31 de janeiro de 2013 pelo portal G1, tem uma informação muito importante e que não foi explorara pelo repórter. O texto começa como tantos outros, informando sobre casos recentes de apreensões de animais silvestres criados ilegalmente em cativeiro em São Luís (MA).
“Duas apreensões de animais silvestres foram registradas no Maranhão nos últimos 15 dias, segundo o Batalhão Ambiental da Polícia Militar. Nesta quinta (31), as aves de 13 espécies diferentes foram apreendidas em várias residências de São Luís. Os animais eram criados como animais domésticos e, agora, eles vão passar por um tratamento antes de serem devolvidos à natureza.” – texto do G1
E a matéria segue sem surpresas até o penúltimo parágrafo:
“Cobras, papagaios, araras, raposas, macacos. Existe uma grande quantidade de animais que estão há meses tentando se recuperar no centro. Alguns não conseguem voltar a vida selvagem e são recebidos por zoológicos ou criadores cadastrados no Ibama. Há também os bichos que estão na lista dos ameaçados de extinção. Algumas das 12 jaguatiricas em reabilitação no Cetas já estão há mais de três anos no local.” – texto do G1
Como assim? Jaguatiricas no Cetas há mais de três anos?
Esses centros do Ibama deveriam receber os animais, reabilitá-los para soltura na natureza e, nos casos em que não for possível a volta à vida livre, encaminhá-los para criadouros credenciados ou zoológicos. Mas muitas dessas instituições (criadouros e zoológicos) só recebem os bichos que lhe interessam.
Muitos Cetas acabam se transformando em depósitos de animais ou presídios onde bichos parecem condenados à prisão perpétua. E, com certeza, os recintos onde estão os felinos não são apropriados para manter os bichos por tanto tempo.
O poder público mostra-se incompetente na gestão da fauna silvestre. Se as jaguatiricas têm condições de voltar para as matas, por que ainda estão no Cetas? Agora, se elas jamais terão condições, que sejam encaminhadas para instituições capazes de dar uma vida digna.
Senhor repórter, sua matéria era essa...
- Leia a matéria completa do G1
A matéria “Animais silvestres são apreendidos em São Luís”, publicada em 31 de janeiro de 2013 pelo portal G1, tem uma informação muito importante e que não foi explorara pelo repórter. O texto começa como tantos outros, informando sobre casos recentes de apreensões de animais silvestres criados ilegalmente em cativeiro em São Luís (MA).
“Duas apreensões de animais silvestres foram registradas no Maranhão nos últimos 15 dias, segundo o Batalhão Ambiental da Polícia Militar. Nesta quinta (31), as aves de 13 espécies diferentes foram apreendidas em várias residências de São Luís. Os animais eram criados como animais domésticos e, agora, eles vão passar por um tratamento antes de serem devolvidos à natureza.” – texto do G1
E a matéria segue sem surpresas até o penúltimo parágrafo:
“Cobras, papagaios, araras, raposas, macacos. Existe uma grande quantidade de animais que estão há meses tentando se recuperar no centro. Alguns não conseguem voltar a vida selvagem e são recebidos por zoológicos ou criadores cadastrados no Ibama. Há também os bichos que estão na lista dos ameaçados de extinção. Algumas das 12 jaguatiricas em reabilitação no Cetas já estão há mais de três anos no local.” – texto do G1
Uma das 12 jaguatiricas do Cetas de São Luís
Imagem: Reprodução TV Mirante
Como assim? Jaguatiricas no Cetas há mais de três anos?
Esses centros do Ibama deveriam receber os animais, reabilitá-los para soltura na natureza e, nos casos em que não for possível a volta à vida livre, encaminhá-los para criadouros credenciados ou zoológicos. Mas muitas dessas instituições (criadouros e zoológicos) só recebem os bichos que lhe interessam.
Muitos Cetas acabam se transformando em depósitos de animais ou presídios onde bichos parecem condenados à prisão perpétua. E, com certeza, os recintos onde estão os felinos não são apropriados para manter os bichos por tanto tempo.
O poder público mostra-se incompetente na gestão da fauna silvestre. Se as jaguatiricas têm condições de voltar para as matas, por que ainda estão no Cetas? Agora, se elas jamais terão condições, que sejam encaminhadas para instituições capazes de dar uma vida digna.
Senhor repórter, sua matéria era essa...
- Leia a matéria completa do G1
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