“A Tailândia quer acabar com a sua imagem como um lugar onde muitos tipos de animais selvagens - tartarugas de Madagascar, macacos sagüis da América do Sul, pássaros exóticos - são encontrados à venda, um comércio internacional impulsionado pelo mercado global de carnes exóticas e animais raros.
Durante os últimos dois anos, as autoridades locais capturaram mais de 46.000 animais de traficantes, vendedores e caçadores, mais que o dobro dos 18.000 apreendidos nos dois anos anteriores.
Mas agora o governo enfrenta o dilema de o que fazer com todas as criaturas que salvou - uma espécie de Arca de Noé de espécies ameaçadas de extinção, que provavelmente afundaria sob o peso de todos os elefantes, tigres, ursos e macacos.
"Quanto mais animais nós apreendemos, mais animais temos sob o nosso cuidado", explicou Theerapat Prayurasiddhi Said, vice-diretor-geral do Departamento de Parques Nacionais, Vida Selvagem e Conservação de Plantas.” – texto da matéria “Na Tailândia, cuidar de animais exóticos apreendidos se torna um fardo”, publicada em 12 de fevereiro de 2013 com informações do The New York Times
Combater o tráfico de fauna não é uma atividade simples. Não basta colocar policiais para identificar traficantes e apreender animais. É preciso ter infraestrutura para receber e cuidar dos bichos (alvo da matéria), planejamento para devolvê-los à natureza quando possível, leis eficientes, políticas de geração de renda em áreas carentes e, sobretudo, muito investimento em educação ambiental.
O que está acontecendo na Tailândia, um dos maiores centros de comércio de animais silvestres do mundo, é reflexo dessa falta de planejamento. O tráfico de fauna por lá se caracteriza pela existência de grandes quadrilhas organizadas, que atuam transnacionalmente – diferentemente do mercado negro brasileiro, em que as quadrilhas são menos estruturadas, menores e têm menos dinheiro.
Mas, assim como no Brasil, a Tailândia não está preparada para o aumento do número de apreensões. Os centros de recebimento de animais acabam se tornando depósitos de animais que, sem a devida atenção técnica, têm a chance de retornar à vida livre reduzidas a cada dia.
- Leia a matéria completa do Último Segundo
Filhotes de tigre apreendidos
Foto: Giulio Di Sturco/International Herald Tribune
Durante os últimos dois anos, as autoridades locais capturaram mais de 46.000 animais de traficantes, vendedores e caçadores, mais que o dobro dos 18.000 apreendidos nos dois anos anteriores.
Mas agora o governo enfrenta o dilema de o que fazer com todas as criaturas que salvou - uma espécie de Arca de Noé de espécies ameaçadas de extinção, que provavelmente afundaria sob o peso de todos os elefantes, tigres, ursos e macacos.
"Quanto mais animais nós apreendemos, mais animais temos sob o nosso cuidado", explicou Theerapat Prayurasiddhi Said, vice-diretor-geral do Departamento de Parques Nacionais, Vida Selvagem e Conservação de Plantas.” – texto da matéria “Na Tailândia, cuidar de animais exóticos apreendidos se torna um fardo”, publicada em 12 de fevereiro de 2013 com informações do The New York Times
Combater o tráfico de fauna não é uma atividade simples. Não basta colocar policiais para identificar traficantes e apreender animais. É preciso ter infraestrutura para receber e cuidar dos bichos (alvo da matéria), planejamento para devolvê-los à natureza quando possível, leis eficientes, políticas de geração de renda em áreas carentes e, sobretudo, muito investimento em educação ambiental.
O que está acontecendo na Tailândia, um dos maiores centros de comércio de animais silvestres do mundo, é reflexo dessa falta de planejamento. O tráfico de fauna por lá se caracteriza pela existência de grandes quadrilhas organizadas, que atuam transnacionalmente – diferentemente do mercado negro brasileiro, em que as quadrilhas são menos estruturadas, menores e têm menos dinheiro.
Gibões em centro da Tailândia
Foto: Giulio Di Sturco/International Herald Tribune
Mas, assim como no Brasil, a Tailândia não está preparada para o aumento do número de apreensões. Os centros de recebimento de animais acabam se tornando depósitos de animais que, sem a devida atenção técnica, têm a chance de retornar à vida livre reduzidas a cada dia.
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