“Na última quarta-feira (13), a PRF conseguiu salvar 256 pássaros silvestres que estavam em um cativeiro montado em uma residência às margens da rodovia, no km 622 da BR 101, município de Mascote (BA).
Após receberem uma denuncia anônima, os policiais seguiram para o endereço informado. Na chegada ao local, não foram encontrados os responsáveis pelo crime ambiental. Os agentes suspeitam de que o local era utilizado como depósito temporário das aves, para posterior tráfico dos animais.” – texto " Denúncia ajuda a PRF a salvar 256 aves silvestres", publicado em 15 de fevereiro de 2013 no site da Polícia Rodoviária Federal e copiado por vários veículos de imprensa
Esses 256 pássaros são, na verdade, papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva). Na Caatinga, a época de apanha dos filhotes da espécie ocorre entre dezembro e março (período reprodutivo da ave no bioma) – e não em setembro e outubro, como os papagaios do Cerrado.
Por causa da redução das populações da espécie, motivada pelo tráfico, os papagaios-verdadeiros não são vistos mais com facilidade em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande Norte, Alagoas e Sergipe. As aves ainda são encontradas em regiões da Bahia, Piauí e Maranhão, que, por esse motivo, se tornaram os atuais alvos dos comerciantes ilegais. O principal mercado consumidor dos papagaios da Caatinga é o eixo Rio-São Paulo, mas também há grande demanda dos grandes centros urbanos nordestinos.
No post “Tráfico de papagaios – parte 2: agora na Caatinga”, publicado pelo Fauna News em 20 de setembro de 2012, o comércio criminoso de ovos de papagaios-verdadeiros também foi destacado:
“Outra característica é o tráfico de ovos da espécie. “Já abreviaram tanto a "época de coleta" que atualmente o forte já está sendo o tráfico de ovos”, afirma a presidente da ONG pernambucana ECO – Organização para a Conservação do Meio Ambiente, Kilma Manso.”
Durante essa última temporada reprodutiva da espécie, que está acabando, pouco se noticiou sobre esse tráfico. Ou o comércio de aves está menos ativo (improvável, mas possível se ocorrer falta de aves pela redução da população) ou a repressão não está sendo eficiente e, por isso, a imprensa não publicou nada.
- Leia a matéria completa da Polícia Rodoviária Federal
- Releia o post “Tráfico de papagaios – parte 2: agora na Caatinga”, publicado pelo Fauna News em 20 de setembro de 2012
Papagaios apreendidos na Bahia
Foto: Divulgação Polícia Rodoviária Federal
Após receberem uma denuncia anônima, os policiais seguiram para o endereço informado. Na chegada ao local, não foram encontrados os responsáveis pelo crime ambiental. Os agentes suspeitam de que o local era utilizado como depósito temporário das aves, para posterior tráfico dos animais.” – texto " Denúncia ajuda a PRF a salvar 256 aves silvestres", publicado em 15 de fevereiro de 2013 no site da Polícia Rodoviária Federal e copiado por vários veículos de imprensa
Esses 256 pássaros são, na verdade, papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva). Na Caatinga, a época de apanha dos filhotes da espécie ocorre entre dezembro e março (período reprodutivo da ave no bioma) – e não em setembro e outubro, como os papagaios do Cerrado.
Por causa da redução das populações da espécie, motivada pelo tráfico, os papagaios-verdadeiros não são vistos mais com facilidade em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande Norte, Alagoas e Sergipe. As aves ainda são encontradas em regiões da Bahia, Piauí e Maranhão, que, por esse motivo, se tornaram os atuais alvos dos comerciantes ilegais. O principal mercado consumidor dos papagaios da Caatinga é o eixo Rio-São Paulo, mas também há grande demanda dos grandes centros urbanos nordestinos.
No post “Tráfico de papagaios – parte 2: agora na Caatinga”, publicado pelo Fauna News em 20 de setembro de 2012, o comércio criminoso de ovos de papagaios-verdadeiros também foi destacado:
“Outra característica é o tráfico de ovos da espécie. “Já abreviaram tanto a "época de coleta" que atualmente o forte já está sendo o tráfico de ovos”, afirma a presidente da ONG pernambucana ECO – Organização para a Conservação do Meio Ambiente, Kilma Manso.”
Durante essa última temporada reprodutiva da espécie, que está acabando, pouco se noticiou sobre esse tráfico. Ou o comércio de aves está menos ativo (improvável, mas possível se ocorrer falta de aves pela redução da população) ou a repressão não está sendo eficiente e, por isso, a imprensa não publicou nada.
- Leia a matéria completa da Polícia Rodoviária Federal
- Releia o post “Tráfico de papagaios – parte 2: agora na Caatinga”, publicado pelo Fauna News em 20 de setembro de 2012
0 comentários:
Postar um comentário