As regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro são apontadas como os principais centros consumidores de animais silvestres comercializados ilegalmente. Isso não quer dizer que em outras partes do país as pessoas não comprem esses bichos para os manterem como pets. Mas, elas se destacam pela quantidade vendida e por serem quase que exclusivamente consumidoras.
Os animais vendidos em São Paulo e No Rio de Janeiro vêm de todo o país.
“A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 64 pássaros, em uma barreira montada na BR-116, em Mafra, no Norte de Santa Catarina, na noite de terça-feira (19). Eles estavam em quatro caixas de papel dentro de um carro que foi parado pela equipe de fiscalização. Havia 16 cardeais em cada caixa.
A apreensão aconteceu por volta das 23h15 desta terça. De acordo com a PRF, o motorista do veículo informou que as aves saíram do Rio Grande do Sul e seriam comercializadas em São Paulo. O homem de 54 anos foi multado em R$ 64 mil pela Polícia Militar Ambiental, o equivalente a R$ 1 mil por pássaro. Os cardeais foram apreendidos.” – texto da matéria “PRF apreende 64 aves silvestres em Mafra, no Norte de Santa Catarina”, publicada em 20 de fevereiro de 2013 pelo portal G1
Pela característica extremamente urbana desses centros, o poder público não investe em educação ambiental para combater o tráfico de animais. A sensação é que problemas envolvendo fauna são realidades distantes, fora do cotidiano dessa população, coisa de Amazônia, Cerrado, Pantanal ou Caatinga. Erro grotesco dos governantes.
Analisando o tráfico de fauna em sua totalidade, o problema só será combatido com efetividade quando as pessoas pararem de comprar os bichos. E isso só vai acontecer quando elas souberem dos problemas ambientais envolvidos e riscos à saúde a que estão expostas. Por isso, a apanha e captura de animais por todo o Brasil só será reduzido quando centros de compra como São Paulo e Rio de Janeiro diminuírem sua demanda.
Quando os governantes dos grandes centros urbanos não pensam globalmente, imaginando que o tráfico de fauna é uma realidade das áreas de apanha e captura, eles acabam gastando o dinheiro que arrecadam no atendimento de vítimas de zoonoses (doenças passadas por animais) e por ter de resolver o problema dos bichos apreendidos (que fazem precariamente).
Já passou da hora de prefeitos e governadores colocarem a mão no bolso e investirem em educação ambiental contra o tráfico de animais silvestres nos grandes centros urbanos. Será que é pedir muito? Otimismo?
- Leia a matéria completa do portal G1
Os animais vendidos em São Paulo e No Rio de Janeiro vêm de todo o país.
“A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 64 pássaros, em uma barreira montada na BR-116, em Mafra, no Norte de Santa Catarina, na noite de terça-feira (19). Eles estavam em quatro caixas de papel dentro de um carro que foi parado pela equipe de fiscalização. Havia 16 cardeais em cada caixa.
Cardeal dentro de caixa
Foto: Divulgação Polícia Rodoviária Federal
A apreensão aconteceu por volta das 23h15 desta terça. De acordo com a PRF, o motorista do veículo informou que as aves saíram do Rio Grande do Sul e seriam comercializadas em São Paulo. O homem de 54 anos foi multado em R$ 64 mil pela Polícia Militar Ambiental, o equivalente a R$ 1 mil por pássaro. Os cardeais foram apreendidos.” – texto da matéria “PRF apreende 64 aves silvestres em Mafra, no Norte de Santa Catarina”, publicada em 20 de fevereiro de 2013 pelo portal G1
Caixas onde estavam as aves
Foto: Divulgação Polícia Rodoviária Federal
Pela característica extremamente urbana desses centros, o poder público não investe em educação ambiental para combater o tráfico de animais. A sensação é que problemas envolvendo fauna são realidades distantes, fora do cotidiano dessa população, coisa de Amazônia, Cerrado, Pantanal ou Caatinga. Erro grotesco dos governantes.
Analisando o tráfico de fauna em sua totalidade, o problema só será combatido com efetividade quando as pessoas pararem de comprar os bichos. E isso só vai acontecer quando elas souberem dos problemas ambientais envolvidos e riscos à saúde a que estão expostas. Por isso, a apanha e captura de animais por todo o Brasil só será reduzido quando centros de compra como São Paulo e Rio de Janeiro diminuírem sua demanda.
Quando os governantes dos grandes centros urbanos não pensam globalmente, imaginando que o tráfico de fauna é uma realidade das áreas de apanha e captura, eles acabam gastando o dinheiro que arrecadam no atendimento de vítimas de zoonoses (doenças passadas por animais) e por ter de resolver o problema dos bichos apreendidos (que fazem precariamente).
Já passou da hora de prefeitos e governadores colocarem a mão no bolso e investirem em educação ambiental contra o tráfico de animais silvestres nos grandes centros urbanos. Será que é pedir muito? Otimismo?
- Leia a matéria completa do portal G1
0 comentários:
Postar um comentário