“Uma das equipes de Policiais Militares Ambientais de Campo Grande, que trabalha na região de Selvíria e Aparecida do Taboado durante a Operação Carnaval, autuou ontem à tarde um jovem de 18 anos por criação ilegal de pássaros silvestres. Na residência do autuado, foram apreendidas cinco aves, sendo um curió, um papagaio e três canários-da-terra.
O proprietário dos animais recebeu multa de R$ 2.500,00. Ele também foi conduzido, juntamente com as aves apreendidas, à delegacia de polícia civil de Selvíria e responderá por crime ambiental. (...)” – texto da matéria “Jovem é autuado em R$ 2,5 mil por criar cinco aves silvestres”, publicado em 10 de janeiro de 2013 pelo site Dourados News (MS)
O que importa nessa notícia não é a detenção do rapaz, tampouco a multa. Afinal, não haverá condenação no caso e a multa dificilmente será paga. Deveria chamar a atenção o fato de que o rapaz tem apenas 18 anos e, como muitos jovens brasileiros, não recebeu informações suficientes para conhecer os problemas ambientais e o risco à sua própria saúde decorrentes de se adquirir ou capturar animais silvestres para mantê-los como bichos de estimação.
Também o rapaz deve achar que cuida bem das aves, não tendo noção do sofrimento imposto pelo cativeiro.
Esse rapaz, de apenas 18 anos, está reproduzindo hábitos que estão no seu cotidiano. Ele faz parte de uma cultura que considera as demais espécies como integrantes de um universo que existe para servir o homem. E isso só muda com educação ambiental, que deveria ser a principal ferramenta de qualquer política pública de combate ao tráfico de animais.
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Aves apreendidas com rapaz de 18 anos
Foto: Divulgação PM/MS
O proprietário dos animais recebeu multa de R$ 2.500,00. Ele também foi conduzido, juntamente com as aves apreendidas, à delegacia de polícia civil de Selvíria e responderá por crime ambiental. (...)” – texto da matéria “Jovem é autuado em R$ 2,5 mil por criar cinco aves silvestres”, publicado em 10 de janeiro de 2013 pelo site Dourados News (MS)
O que importa nessa notícia não é a detenção do rapaz, tampouco a multa. Afinal, não haverá condenação no caso e a multa dificilmente será paga. Deveria chamar a atenção o fato de que o rapaz tem apenas 18 anos e, como muitos jovens brasileiros, não recebeu informações suficientes para conhecer os problemas ambientais e o risco à sua própria saúde decorrentes de se adquirir ou capturar animais silvestres para mantê-los como bichos de estimação.
Também o rapaz deve achar que cuida bem das aves, não tendo noção do sofrimento imposto pelo cativeiro.
Esse rapaz, de apenas 18 anos, está reproduzindo hábitos que estão no seu cotidiano. Ele faz parte de uma cultura que considera as demais espécies como integrantes de um universo que existe para servir o homem. E isso só muda com educação ambiental, que deveria ser a principal ferramenta de qualquer política pública de combate ao tráfico de animais.
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